Quando uma equipe começa a exibir sinais de fragilidade em campo, seja pela falta de organização tática ou por um elenco que não consegue se impor diante de adversários mais preparados, a esperança costuma recair sobre o velho trunfo dos jogos em casa: o apoio da torcida. Essa estratégia, muitas vezes, é vista como a última linha de defesa para times que, em momentos críticos, precisam do calor das arquibancadas para tentar reverter um cenário adverso e reencontrar o caminho das vitórias.
Esse é exatamentre o caso do Paysandu, que após a atuação promissora na rodada anterior, quando mostrou sinais de recuperação, aumentando a esperanças de que pudesse manter o embalo na sequência. No entanto, o confronto contra o América-MG, realizado na última quarta-feira (18), demonstrou uma realidade bem diferente. O time bicolor foi dominado durante os 90 minutos, resultando em uma derrota por 2 a 0 e reacendendo as preocupações com a proximidade da zona de rebaixamento na Série B.
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A estreia de Márcio Fernandes como treinador do Bicola em jogos fora de casa não trouxe os resultados esperados. As estratégias adotadas pelo técnico, tanto na formação inicial quanto nas tentativas de reverter o placar no segundo tempo, não surtiram efeito. A falta de contundência do time foi evidente, e a frustração tomou conta da torcida ao ver o Paysandu novamente lutando para se afastar das últimas posições da tabela.
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Além disso, a derrota para o Coelho ampliou as preocupações sobre o futuro do time. A falta de repertório ofensivo e a dificuldade em se impor diante de adversários mais organizados fora de casa são questões que Fernandes precisará enfrentar, especialmente com uma sequência de desafios semelhantes à vista.
APOSTA NA FORÇA DA TORCIDA
O treinador, no entanto, mantém a confiança na evolução gradual da equipe. “Ainda é muito pouco tempo, mas vamos devagar colocando algumas coisas. Mas são coisas que acontecem no jogo. Temos que procurar levantar a cabeça, para que a nossa torcida possa lotar a Curuzu. Precisamos deles ao nosso lado para ficar forte como sempre fomos. São dois jogos em casa. Junto da nossa torcida temos grandes chances de passar por esses dois jogos”, afirmou Fernandes, reforçando a importância do apoio da torcida nos próximos compromissos em casa.
Os dois gols sofridos, um em cada tempo, expuseram fragilidades na defesa do Paysandu, algo que o técnico tentou minimizar ao atribuir o mérito ao adversário. “Não é que tenham muita liberdade, são jogadores de qualidade no América. O time do Santos terminou o jogo sofrendo lá. O Esli conseguiu fazer jogadas pelo lado esquerdo. Não é a marcação ruim, é o mérito do adversário”, explicou Fernandes, buscando amenizar as críticas à atuação defensiva do time.
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