O Paysandu inaugurou, nesta sexta-feira (1), o segundo campo do Centro de Treinamento Raul Aguilera, marcando o avanço do clube na parte estrutural. A Fiel Bicolor acompanhou o evento e o treino do elenco profissional.
Artilheiro da equipe no ano com 20 gols, o atacante Nicolas esteve no Papão de 2019 a 2021, quando só existia o terreno. Cinco anos depois, ele pôde voltar e acompanhar de perto a evolução do Lobo.
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"Eu estava aqui em 2019 e a gente tinha muitas dificuldades. Hoje, eu vejo o clube crescer desta maneira, praticamente com o mesmo pessoal desde aquela época. Construíram o CT e evoluíram a estrutura do clube. É gratificante ver isso. Fico honrado de fazer parte da história e de tudo o que o clube vem construindo. Obviamente, o que a torcida está vendo ser feito hoje vai resultar em resultados dentro de campo, em conquistas. Isso se faz muito necessário. Além de sermos o maior clube do norte do país, estruturalmente, somos o maior também. Com um CT desta grandeza, mesmo ainda não estando completamente pronto, dá para vermos o potencial do projeto. Isso vai trazer mais visibilidade para o norte do país. A todos que fizeram parte, desde a torcida, que sei que ela apoiou financeiramente e de mão de obra, e daquelas pessoas que se dedicaram para tornar um sonho realidade. Se sonhava muito com isso em 2019 e agora, cinco anos depois, dois campos estão prontos e o resto da estrutura sendo construída. Isso é muito gratificante. Parabenizo a torcida e a direção", destacou.
Nicolas foi um dos jogadores que mais receberam carinho dos torcedores. Ele falou sobre o momento ruim vivido na Série B, chegando a 13 partidas sem balançar as redes.
"Eu, particularmente, achava que o torcedor já não tinha mais o mesmo carinho (por ele). Porém, hoje, com a presença deles, tendo contato, proximidade, fazia tempo que não tínhamos isso, desde a pré-temporada em Barcarena, e aí vemos o calor humano, carinho, abraço... Não é segredo para ninguém que eu não vivo um bom momento, mas trabalho muito a cada dia para tentar melhorar. Agora, vejo o torcedor próximo, tentando dar apoio e carinho. Confesso que isso é muito importante para mim neste momento, mesmo sendo fim de temporada. Sempre fui muito próximo ao torcedor e isso sempre foi um combustível. Hoje, com esse calor humano e proximidade, que eu acho super necessário em clubes de massa. É muito legal essa interação de hoje e isso me lembra os bons tempos que já vivi aqui. Fico muito feliz por isso", ressaltou.
O Paysandu segue a preparação para o confronto contra a Ponte Preta, na segunda-feira (4), em confronto direto na briga contra o Z-4. Uma vitória no Moisés Lucarelli e o Papão estará, virtualmente, garantido na Série B 2025.
"Todos os jogos, desde o início da temporada, o Paysandu entra para vencer, independente de ser fora ou em casa. Temos um confronto direto na segunda-feira e por que não a gente ratificar a nossa permanência de uma vez por todas, né?! Todo mundo está apreensivo. Estamos trabalhando muito para isso. Eu acredito que, com uma vitória fora de casa, por ser um confronto direto, conseguiremos cravar nossa permanência na Série B do próximo ano. Pode ser o jogo do fico e vamos trabalhar para isso", ponderou.
O Paysandu somou 13 pontos desde que Márcio Fernandes assumiu a equipe bicolor e hoje, com 40 pontos, na 14ª posição, está muito perto de evitar o rebaixamento. Nicolas quer aproveitar a confiança do grupo em alta para atingir o objetivo.
"Acredito que nossa equipe vem em uma evolução e os resultados estão acontecendo. A partir do momento que você joga bem, os resultados acontecem, te dá uma confiança. Começamos a vencer em casa, que era muito importante, então a gente está em uma crescente e precisamos aproveitar o momento para ratificar a nossa permanência. É surfar nas ondas dos bons resultados para ter os últimos jogos mais tranquilos possíveis", comentou.
Ponte Preta e Paysandu se enfrentam pela 34ª rodada da Segundona e depois faltarão apenas três jogos. Uma vitória será crucial para atingir a meta do clube e Nicolas aposta em uma "ajudinha extracampo".
"Desde que eu estou no Paysandu, em mais de 150 jogos, não sei quantos fora de Belém, mas nunca disputei um jogo sem a torcida do Paysandu presente. Em nenhum lugar do país. Só na época da pandemia, mas no hotel sempre tinha (risos). Então, isso mostra a paixão, o querer do torcedor. Tenho certeza que no Moisés Lucarelli terão muitos torcedores para nos ajudar a buscar os nossos objetivos na temporada", finalizou.
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