Primeiro dos novos reforços a chegar em Belém e iniciar os treinos visando a temporada 2025, o meia-atacante Dodô tem experimentado os primeiros dias como atleta azulino. Mesmo sem entrar em campo, a rotina de idas e vindas ao Baenão já faz com que alguns torcedores o reconheçam, até com brincadeiras e cobranças para os novos desafios que a Série B trará ano que vem. Cria das categorias de base do Atlético-MG, Dodô sabe muito bem o que é conviver com pressão e assédio do torcedor.
“A torcida também já reconhece, estou andando bastante de Uber, então todos que me trazem no treino já reconhecem, então está sendo legal essa experiência, sentir o carinho. Esse é o momento em que mais se forma esse apoio, aquela curiosidade”, disse. “Quando a gente vem jogar num grande clube, sabe que vai ter cobranças. Em alguns clubes que eu passei foi assim. Então, é saber levar isso numa boa. Claro que o torcedor quer sempre que a gente ganhe e a gente vai procurar fazer isso”, completou o jogador, em depoimento ao canal do clube no YouTube, Remo TV.
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CONDICIONAMENTO EM DIA
Aos 30 anos, Dodô tinha um personal trainer em sua passagem pelo Kuwait para se manter numa boa condição física, em virtude da intensidade baixa dos treinamentos no país asiático. Ele garante estar bem para um início de temporada e para a chegada dos 30 anos. “Depois que você chega numa certa idade, você precisa tomar cuidado com algumas coisas, se cuidar mais. O futebol hoje é muito físico, muito intenso, então tenho mais cuidado hoje do que eu tinha quando eu tinha 22, 20 anos. Então, 30 anos eu estou me sentindo bem, confortável para poder fazer o que eu amo”.
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EXPERIÊNCIA NO FUTEBOL ASIÁTICO
Jogando desde 2019 no futebol asiático, com um breve intervalo ano passado com a camisa do Atlético-GO, Dodô defendeu o Kazma SC, do Kuwait, e Ajman e Khorfakkan, ambos dos Emirados Árabes Unidos, e classifica esse período de enriquecimento profissional e pessoal. “O meu momento fora do Brasil foi muito bom, a experiência de poder viver em outro país, aprender outra cultura, foi fenomenal. Eu morei nos Emirados por quatro anos e meio e não tenho nada a reclamar, foi uma experiência muito boa. Pude aprender bastante de futebol também, pois trabalhei com diversos técnicos de outro país, então foi bom, foi produtiva essa passagem minha fora do país”, afirmou.
“Eu procuro tirar os bons momentos que eu tive nos outros clubes e colocar em prática aqui. Tive uma boa passagem em Fortaleza-CE, talvez foi o melhor momento da minha carreira. E 30 anos ainda tem muita lenha para queimar, só idade às vezes não vale muita coisa. Então, poder ter esse bom momento aqui no Remo”, finalizou o novo jogador azulino.
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