Com o fim da temporada, o trabalho da diretoria se torna mais intenso. Os bastidores fervem com planejamento estratégico, negociações e a busca por reforços para fortalecer a equipe para o próximo ano.
É um momento fundamental para construir uma base sólida e competitiva para a temporada que se aproxima. E quando se trata de um clube de massa, a pressão e as exigências são ainda maiores.
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No caso do Paysandu, o clube vive um momento de transição de diretoria. Atual presidente eleito, Roger Aguilera conhece bem as responsabilidades, já que era vice da gestão de Maurício Ettinger.
O mandatário bicolor participou do programa Bola na Torre, da RBATV, e conversou com os jornalistas Guilherme Guerreiro e Giuseppe Tommaso. Aguilera revelou a maior ambição que tem à frente do Papão.
"Eu quero colocar o Paysandu na Série A. Isso é um sonho para mim. Sei que não é fácil, pois existem outros 19 clubes na Série B com o mesmo objetivo. Mas não acho uma coisa fora de série. Vejo, escuto e converso por aí e as pessoas falam que é preciso se consolidar na Série B, passando dois, três anos e depois partir para uma Série A. Discordo e penso completamente diferente disto. Porque tudo é ter transparência", destacou.
Uma das prioridades do novo presidente é se aproximar do torcedor para entender o lado daqueles que formam o maior patrimônio do clube, assim como quer ver a Fiel entendendo o que ele faz à frente do clube.
"Eu não era adepto à rede social e agora tenho Instagram para que os torcedores entendam o que é ser presidente do Paysandu, quais as obrigações, o que é feito. E a gente precisa ter essa relação com o torcedor porque, imagina: hoje, o Paysandu tem um orçamento X, se eu levar o Paysandu para uma Série A, aumento três vezes o orçamento do clube. Então, a Curuzu, o CT vão ser um canteiro de obras. Óbvio que iria revelar para o torcedor que teria dificuldades em um primeiro momento de Série A, mas o clube vai ganhar 5 a 10 anos de gestão de investimentos, seja na Curuzu, CT, na sede, num todo. É isso que o torcedor tem que entender", ressaltou.
Neste primeiro momento, o Lobo tem a missão de formar um elenco forte para a temporada 2025. Entretanto, existe uma responsabilidade fiscal que o clube precisa seguir para não se complicar.
"Eu sou uma pessoa que, apesar de ter pouco tempo com rede social, tenho a sensibilidade de poder estar olhando tudo o que está acontecendo e ficar ciente com o que o torcedor pensa, além dos veículos de comunicação. Muitos atletas são oferecidos para nós e eu tenho o interesse de trazer, mas hoje, a minha maior equação em cima do clube é o orçamento. Quando eu tenho destinado ao futebol? É o valor X. Nós já fizemos o orçamento e temos que formar o elenco dentro disso. Existe interesse em atletas que atuaram bem, mas que possuem o salário acima. Como vou fechar? Por isso é preciso ter esse elo mais próximo para eles entenderem", finalizou.
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