Gluck Paul defende federações e "estabilidade" na CBF

Com nova a retirada de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por intermédio de meios jurídicos no Tribunal do Rio de Janeiro, o assunto eleições presidenciais na entidade que organiza as diretrizes do futebol nacional volta a ser pauta principal.

E com a assinatura de 19 presidentes de federações no documento que pede "estabilidade" presidencial da CBF, o atual mandatário perde completamente suas forças visando um eventual retorno ao cargo. Entre os que assinaram o documento está o presidente da Federação Paraense de Futebol.

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Procurado pelo DOL, Ricardo Gluck Paul se posicionou com relação a decisão tomada de grande parte dos presidentes de federações, mesmo com aprovação unanime em manter Ednaldo Rodrigues na eleição ocorrida no mês de março, que garantiu sua reeleição até 2030.

"São dois momentos diferentes: No primeiro momento, todo o colégio eleitoral foi unânime para dar estabilidade à CBF - ao contrário do que irresponsavelmente especularam em torno de acordo em troca de reajuste de remuneração que não existe e nunca existiu", destacou.

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NOME DE CONSENSO

Para Ricardo Gluck Paul, o grupo dos 19 presidentes de federações irá dar continuidade ao trabalho em benefício aos clubes e sobretudo ao futebol brasileiro. O dirigente paraense também informa o nome de consenso que será apontado para o novo processo eleitoral.

"Na época o movimento foi uma demonstração de maturidade política, para pacificar a gestão. A postura, portanto, não muda neste novo momento: precisamos garantir a estabilidade" relatou. "Samir Xaudy, presidente da Federação de Roraima", afirmou Gluck Paul sobre o nome de consenso.

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EVENTUAL CANDIDATURA

Recentemente o nome do presidente da Federação Paraense de Futebol esteve ligado a uma possível indicação para ser vice-presidente na gestão de Ednaldo. Agora, nas redes sociais, houve também relatos de que ele poderia ser um dos eventuais candidatos ao cargo na CBF.

"Estou desprendido de cargo, irmão. Minha função é contribuir na gestão. No momento não estamos falando de chapa, mas de projeto", finalizou.

Além da Federação Paraense, assinam o documento as entidades de Alagoas, Piauí, Sergipe, Roraima, Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Distrito Federal, Amazonas, Rondônia, Maranhão, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.