
De forma conjunta Remo e Paysandu, se posicionaram nesta quarta-feira (28), ao lado de diversas equipes das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, e assinaram uma carta manifesto contra o Projeto de Lei 2.985/23, que propõe limitar a veiculação de publicidade de operações e apostas em eventos e entidades esportivas. A votação do projeto está prevista para acontecer na Comissão de Esporte do Senado.
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A carta enviada pelos clubes expressa a preocupação de que a proposta “é uma proibição fantasiada de limitação”. Segundo eles, a aprovação do PL poderia causar um prejuízo de aproximadamente R$ 1,6 bilhão por ano, além de um possível “colapso financeiro” e complicações jurídicas para os times que já possuem contratos publicitários de longa duração, com prazos mínimos de três anos, que poderiam precisar ser encerrados devido às novas restrições.
Os responsáveis pelo projeto argumentam que a iniciativa busca conter os efeitos do crescimento do setor de apostas, especialmente entre o público jovem e pessoas em situação de vulnerabilidade. Entre as restrições propostas estão limites de horário para apostas, restrições ao uso de imagens de atletas e figuras públicas, além de avisos obrigatórios sobre os riscos das apostas.
CRESCIMENTO DE APOSTAS ESPORTIVAS NO BRASIL
O setor de apostas esportivas tem ganhado destaque no patrocínio do futebol brasileiro. Uma pesquisa do ge, feita em março, revelou que todos os clubes da Série A de 2025 têm patrocínio de empresas de apostas, com 90% delas atuando como patrocinadoras principais, estampando suas marcas no centro dos uniformes.
No caso do Paysandu, o clube firmou um dos maiores contratos de sua história em fevereiro deste ano, ao fechar parceria com a casa de apostas GingaBet. A empresa é patrocinadora master do Papão, aparecendo nas camisas de jogo, aquecimento, treino e viagem, além de placas no CT Raul Aguilera, na Curuzu, e nos naming rights da PapãoTV.
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