
Centro de profunda discussão em razão ao formato da disputa e principalmente por conta da falta de valorização desde quando lhe foi tirada a vaga do campeão para a Copa Sul-americana, a Copa Verde deverá ter mais um processo de reformulação para se tornar um torneio mais atrativo e comercialmente rentável a todos os clubes participantes.
A Confederação Brasileira de Futebol está em processo de reformulação no calendário nacional de competições. E dentre essas mudanças o torneio regional que teve início no ano de 2014 enfim deverá ter uma valorização de forma decente. A informação foi confirmada ao DOL pelo presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF) e vice-presidente da CBF, Ricardo Gluck Paul.
"O calendário está sendo todo revisto e junto com ele algumas importantes mudanças. Inclusive a Copa Verde". afirmou Gluck Paul. Recentemente, diversas informações chegaram a relatar um suposto término da competição, mas o próprio Ricardo Gluck Paul. na Rádio Clube do Pará, afirmou: "Eu garanto que ela não será extinta e muito pelo contrário, irá ficar mais forte", garantiu.
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FORÇA DO RE X PA NA COPA VERDE
Ainda com relação a essas melhorias e principalmente as mudanças no calendário esportivo nacional, o presidente da CBF, Samir Xaud, assegurou ao ser entrevistado no canal do ex-atacante e hoje Senador da República, Romário, no YouTube, dando ênfase a grande rivalidade que existe no clássico entre Clube do Remo x Paysandu, que por diversas vezes já decidiram e realizaram grandes confrontos na competição.
"Vamos ter que passar por uma reformulação de Copa do Brasil, estaduais, Copa do Nordeste, da nossa Copa Verde, que é um dos assuntos que defendo bastante. É um produto com estádio lotado, que poderia ser comercializado da forma devida e temos grandes clubes do norte do Brasil. Temos a maior rivalidade de um clássico, que é do norte, o Re-Pa, que também participa da Copa Verde”, afirmou.
POTENCIALIZAR A VISIBILIDADE E MARCA COMERCIAL
Nos últimos anos, a Copa Verde só foi televisionada nos jogos finais, sem ter nenhum apoio publicitário em toda a competição. Além do mais, o torneio não há um período definitivo para ser realizado. Alguns anos ocorreu no primeiro semestre e até mesmo no segundo semestre. Para Samir Xaud, o produto apresenta um grande potencial, mas nunca foi trabalhado como deveria ser feito através dos organizadores.
"É um produto de um potencial imenso que nunca foi trabalhado da forma que tinha que ser. Fui prestigiar a final deste ano e no campo tinha uma placa apenas ‘final Copa Verde’. Queremos, à frente da CBF, e reformulá-la para torná-la mais robusta, com mais patrocinadores, mais competitividade e redistribuição de vagas para a região Norte. Daqui a 60 dias, no máximo, vamos divulgar o calendário de 2026 com essas mudanças", concluiu.
Em 2026, a Copa Verde terá as presenças de Clube do Remo, Tuna Luso Brasileira, Águia de Marabá, e o Paysandu - atual campeão e maior detentor de títulos, com cinco conquistadas alcançadas. Cuiabá, com dois títulos, Goiás, Clube do Remo, Luverdense, Brasília e Brasiliense, tem um título cada. Atualmente, a conquista do torneio vale uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil.
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