Klautau e a velha ladainha sobre a venda do Baenão

O adiantamento de valores dos patrocínios do Remo, de acordo com o presidente do clube, Amaro Klautau, serviu para evitar leilões de bens. O fato é apontado como responsável pelos atrasos no pagamento de salários de jogadores, ex-jogadores e funcionários do departamento de futebol azulino.
No entanto, o dinheiro que entrará com a negociação do estádio Baenão será a solução para os problemas, conforme Klautau. “Serão pagas estas dívidas e da (Justiça) cível. Serão pagos os salários de todos os funcionários”, garantiu o mandatário.
A expectativa da direção é que os responsáveis por processos pendentes, de valores mais significativos, reduzam a pedida por meio de acordos financeiros à vista. “Quem tem muito (a receber), pode ajudar”, enfatizou Klautau. Por sinal, um dos últimos presidentes do Leão a usar o recurso de adiantar patrocínio foi Raphael Levy. A medida foi considerada nefasta por Raimundo Ribeiro, que o sucedeu como homem-forte remista.
A transação do Evandro Almeida com o grupo empresarial Agre foi definida na última quarta-feira (13) por Ida Selene, juíza da 13ª Vara da Justiça do Trabalho. O valor será de R$ 33,2 milhões. Aliás, a respeito do assunto, Amaro almeja designar e nomear responsáveis pelas áreas administrativas e de engenharia. Dessa forma, estaria livre para cuidar de outro assunto: a transição do cargo para o próximo presidente do Remo, que será eleito no final de dezembro. “Agora, só quero paz e vitória para o Clube do Remo”, salientou.
Reapresentação adiada?
A reapresentação do Remo, que foi transferida para a segunda-feira (18), pode sequer acontecer. A dúvida surgiu diante da ausência de um plantel profissional. Alguns atletas estão prestes a sair do Baenão. O zagueiro Jorge Santos, o lateral Levy, além do volante Ramon podem acertar com o Ananindeua para disputar a primeira fase do Parazão. O nome do polivalente San também foi cogitado no Castanhal. (Diário do Pará)