O atraso das séries C e D do Campeonato Brasileiro obrigaram às diretorias de Remo e Paysandu a realizar um clássico amistoso entre as duas equipes, única forma de arrecadar dinheiro para o pagamento salarial de jogadores e comissão técnica. Depois de ser rejeitado pelos técnicos Roberval Davino e Flávio Lopes, o jogo treino foi finalmente confirmado para o domingo (10) no estádio Olímpico Edgar Proença, o Mangueirão, ainda sem horário definido.

No Remo, o treinador preferia não ter que realizar um jogo dessa importância em um momento de preparação, mas preferiu respeitar a opinião e necessidade financeira da diretoria.

“Eu mostrei a eles os prós e contras da realização de um clássico neste momento, mas como eu sou funcionário do clube, tenho que aceitar o que eles decidirem”, defendeu o comandante azulino.

Pelas bandas da Curuzu, o discurso de Davino foi se alterando no decorrer das semanas, até que o treinador teve que aceitar a realização do clássico para que o clube pudesse arcar com as suas despesas.

“O clube está precisando arrecadar recursos, mas também vai servir para eu ter um parâmetro do meu time, para fazer um teste mais forte”, explicou.

Em reunião ocorrida na última sexta-feira (1), os presidentes da dupla Re-Pa confirmaram a realização do clássico, depois de uma forte campanha nas redes sociais e na mídia esportiva paraense. Porém, os clubes ainda tentam um patrocino da prefeitura e devem ter o horário da partida e os preços e locais de venda decididos nos próximos dias. As informações extra-oficiais dão conta que a arquibancada deve custar R$ 10 e a cadeira R$ 20. (Felipe Melo/DOL)

MAIS ACESSADAS