Fiel animada com possibilidade real de acesso

A vitória por 2 a 0 sobre o Macaé deu ao Paysandu o conforto de viajar para o interior carioca, no próximo sábado, com a vantagem de dois gols, obrigando os donos da casa a fazerem no mínimo três, se quiserem vencer sem a necessidade de levar a decisão para os pênaltis, ou dependendo de combinação de resultados. Caso o Macaé vença por 1 a 0, 3 a 1, 4 a 2 e daí por diante, a vaga é bicolor. Um resultado de 2 a 0 leva para pênaltis e três gols de diferença favorece o Leão carioca.

A missão, no entanto, se depender das estatísticas do Bicola em toda primeira fase, não será tão fácil. Em 18 jogos, o Paysandu perdeu quatro vezes, sendo três pelo placar de 1 a 0, e uma única por dois gols de diferença, contra o Fortaleza, em jogo válido pela 12ª rodada, 3 a 1. Apesar disso, o retrospecto favorável não garante aos bicolores favoritismo, e sim um item a mais a levar na bagagem, a confiança.

“Eu sei todo sofrimento que o torcedor vem passando. Nossa torcida é grande, acostumada a vitórias. Viemos de uma derrota no Ceará, e sei também que muita gente, desculpa a palavra, ficou p* da vida, mas o time mostrou que está vivo, que não tem espírito de perdedor. Vamos levar a vantagem, mas não dependendo dela, e sim jogar para fazer mais um resultado na raça”, entende Lecheva.

Do outro lado, o sentimento de derrota no Macaé não afetou os jogadores e comissão técnica, pelo contrário. A prévia da volta, marcada por polêmicas e situações duvidosas, na visão do técnico do Macaé, oferece condições normais de virar o placar e levar a vaga. “No segundo tempo levamos um gol cedo, na minha opinião, em jogada que não foi falta, assim como a penalidade, que também tivemos essa opinião. Vamos jogar como sempre. O Paysandu conseguiu uma vantagem, mas a gente vai atrás da recuperação”, entende o técnico do Macaé, Toninho Andrade.

(Diário do Pará)