O gerente de futebol Sérgio Papellin negou ontem que o Paysandu tenha sido procurado pela diretoria do Ceará para acertar uma troca envolvendo o zagueiro Charles e o atacante Lima, que deixou à Curuzu para defender o alvinegro cearense.

Segundo o dirigente, “tudo não passou de boatos”. Papellin informou que apenas o Palmeiras-SP, por intermédio do procurador do jogador, ofereceu proposta para contratar o ‘xerife’ bicolor, mas o valor oferecido inicialmente pelo clube paulista não agradou. “Por isso, até o momento, não houve acordo entre os clubes”, garantiu.

“Os dirigentes do Ceará são meus amigos e nenhum deles me procurou. O Evandro Leitão, que é presidente e está de licença porque é candidato, não falou nada comigo”, comentou Papellin. “O Ceará não teria dinheiro para pagar a multa de rescisão de contrato do Charles. Nem vale a pena ficar falando disso”, disse.

O Palmeiras, segundo informações de bastidores, estaria disposto a pagar apenas R$ 100 mil pela rescisão de contrato do zagueiro. O Papão teria exigido R$ 200 mil para liberar o atleta, valor bem inferior aos R$ 600 mil fixado no contrato do defensor com o clube. 

LEANDRO CARVALHO

O gerente bicolor aproveitou para informar ainda que mais uma vez o atacante Leandro Carvalho foi punido pela diretoria. O jogador faltou a um dos treinos do time, sem justificar sua ausência, e foi afastado por cinco dias das atividades do elenco. Ele também levou uma multa de 40% em seus salários. “É bom passar isso à imprensa, para que a torcida fique sabendo a razão de as coisas não acontecerem algumas vezes para o jogador prata-da-casa”, argumentou.

“Quando o jogador tem a oportunidade de estar no grupo, principalmente num momento como esse, o jogador tem de se dedicar. Infelizmente o Leandro voltou a errar”, criticou.

(Diário do Pará)

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