Embora a decisão tenha sido formulada com base na confusão provocada pela torcida Remista, a diretoria decidiu adotar outras regras para evitar confusão com as demais organizadas, sejam dotadas ou não de históricos de violência nos estádios. Bandeiras e faixas alusivas às torcidas, por exemplo, também foram proibidas, independente a quem pertençam.
Menores de idade só entrarão no estádio com os pais ou responsáveis devidamente respaldados. No total, são quatro diretrizes que devem servir como base para a corte desportiva. “Entendemos que haverá julgamento e temos estratégias que armamos, mas não é o momento de falar, embora a nossa defesa seja consistente. Temos uma esperança muito grande que seja possível livrar o Remo de qualquer punição”, assegurou o advogado André Cavalcante.
No ato da portaria, uma cópia do documento foi encaminhada ao Ministério Público para que seja somada aos autos do processo que extinguiu a “Remoçada”, em 2007, ressurgida novamente, já com o nome de “Remista”. “Todo mundo que assistiu as situações de Bragança percebe que as imagens ajudam a identificar muitas pessoas. Essas imagens serão fornecidas ao Ministério Público para um trabalho com a inteligência das Polícias Civil e Militar, para identificar e fazer o procedimento contra essas pessoas”, explicou.
O último recado foi dado pelo vice-presidente, Marco Antônio Pina. “Em virtude do que aconteceu, do prejuízo que tivemos, não há como ter alguma conversa amigável. A relação, que já não era tão boa de um tempo para cá, ficou insustentável. Por hora, o Clube do Remo está de relações cortadas com essa torcida”, decretou.
(Diário do Pará)
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