A última rodada da Série C do Brasileiro, programada para sábado(4), com o Paysandu enfrentando o CRAC-GO, na casa do adversário, acionou o sinal de alerta na Curuzu.

A principal preocupação dos bicolores é com a possibilidade do surgimento de “mala branca” na partida em Catalão, distante pouco mais de 250 quilômetros de Goiânia.

O mais receoso com a situação é, sem dúvida, o técnico Mazola Júnior, que tratou do assunto,após a vitória sobre o Treze. Em seu depoimento na coletiva, ele destacou a crise financeira enfrentada pelo adversário, que já está rebaixado à Série D. “A mala branca é coisa normal no futebol.

Só os hipócritas  falam que não existe. Como não existe? Os jogadores estão lá,acho que dois ou três meses sem receber, gente passando por necessidade. Se receberem um prêmio por vitória, que mal tem nisso? O que tem de errado?”, questionou Mazola, referindo-se a uma eventual injeção financeira dos concorrentes interessados no resultado do jogo. O treinador, por outro lado, descartou a possibilidade de o Papão oferecer dinheiro em trocado resultado em Catalão. “Essa é uma coisa inaceitável, inadmissível para o profissional do futebol.

Sou totalmentee radicalmente contra isso. Se souber que houve isso, podem ter certeza, que não seria o treinador do Paysandu no sábado”, avisou. Mazola ressaltou, porém sua confiança na diretoria do Papão, que, segundo ele, não seria capaz de se valer da chamada “mala branca” para ver o time garantido na próxima fase da Série C. “Tenho certeza que, assim como nós, a diretoria não tem essa índole", comentou Mazola.

(Diário do Pará)

MAIS ACESSADAS