Irreverente, polêmico e audacioso. Qualidades que se encaixavam para Alcino Neves dos Santos Filho, o “Negão Motora”.
Nesta segunda-feira (20), o maior ídolo da história azulina é relembrado pelos companheiros e torcedores: há exatos nove anos, partia aquele que é considerado um dos maiores atletas do futebol paraense.
Com passagens por Portuguesa-SP, Grêmio-RS, Atlético-GO, Rio Negro-AM e outras equipes, o atacante chamava atenção pela sua altura.
Apesar de problemas extra-campo, o jogador era considerado brincalhão por quem o conhecia no dia-a-dia.
“Ele era muito brincalhão e não mexia com ninguém. Um cara que decidia a favor do Remo e para mim, foi o maior ídolo da história do Remo. Fizemos uma grande dupla”, disse o atacante azulino Mesquita.
Parceiro de Alcino no ataque remista na década de 1970, o ex-jogador destaca os grandes jogos ao lado do companheiro.
“Apesar de vários jogos contra o Paysandu, o duelo contra o Flamengo marcou”, lembrou.
Alcino é o segundo maior artilheiro da história do Remo e durante sua trajetória no Baenão acumulou alguns fatos curiosos, como o famoso gol (de nádegas) em cima do Paysandu.
Após driblar toda a zaga bicolor, o então atacante azulino sentou na bola e empurrou para as redes, para o delírio dos remistas, em pleno estádio da Curuzu.
No dia 20 de julho de 2006, Alcino não suportou mais os problemas de saúde e faleceu. O ex-atacante recebeu homenagem de ex-atletas, jornalistas e diversos torcedores azulinos.
Para relembrar a data, o perfil oficial do Clube do Remo nas redes sociais usou o rosto do ex-atacante Alcino.
(Diego Beckman/DOL)
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