OLIMPIADA 2016
Os Jogos Olímpicos superaram a Copa do Mundo no Brasil. Quase um mês de disputa e uma festa inigualável, além dos recordes olímpicos, a torcida brasileira fez seu show.
O Pará teve dois representantes: Ian Matos e Julião Neto. O primeiro participou da prova de duplas de trampolim sincronizado 3m masculino ao lado de Luiz Felipe Outerelo. O parceiro do paraense se atrapalhou na estreia. Na saída ele não conseguiu esticar as pernas corretamente no ar.
Julião Neto não conseguiu avançar na competição. No seu primeiro duelo, o paraense foi eliminado pelo norte-americano Antonio Vargas.
Relembre as maiores conquistas da Olimpíada!
- Medalhas brasileiras:
Felipe Wum, foi o primeiro brasileiro a subir no pódio no Rio 2016. No primeiro dia da disputa, o paulista faturou a medalha de prata com a pistola de ar 10m.
Rafaela Silva ressurgiu e subiu no lugar mais alto do pódio. No terceiro dia dos Jogos, a carioca venceu por wazari a atleta da Mongólia Sumiya Dorjsuren, no peso-leve (até 57kg) do judô. No mesmo esporte, só que na categoria meio-pesado (até 78kg), Mayra Aguiar parou na francesa Audrey Tcheumeo, e levou a medalha de bronze no sexto dia da competição. No masculino, Rafael Baby foi medalha de bronze. No sétimo dia dos Jogos.
Diego Hypólito foi um dos destaques do Rio 2016. Ele conquistou a medalha de prata aos 30 anos no solo, e ainda contou com a dobradinha de Arthur Nory, que fez sua estreia nos Jogos com a medalha de bronze. O ginasta Arthur Zanetti também conquistou a sua medalha. Nas argolas, o brasileiro não superou o grego Eleftherios Petrounias e ficou com a prata.
No décimo dia de disputa, as águas ganharam uma rainha: Poliana Okimoto.A brasileira se tornou a primeira medalhista do país em esportes aquáticos na história dos Jogos. Ela ficou em quarto lugar na maratona aquática, porém a desclassificação da francesa Aurelie Muller garantiu a brasileira no pódio. Nas águas, Isaquias Queiroz também se consagrou. O baiano levou três medalhas na Olimpíada na canoagem. A primeira veio com a prata no C1 1000m, o bronze veio em uma prova tensa no C1 200m e a última medalha também foi de prata na conquista do C2 1000m ao lado de outro brasileiro, Erlon de Souza. Martine Grael e Kahena Kunze foram ouro na vela. A dupla estreante foi superior na regata, na categoria 49erFX.
Thiago Braz conseguiu um ouro no salto com vara, se tornando a conquista mais surpreendente dos Jogos. Ele bateu o favorito Renaud Lavillenie, da França, e teve um recorde olímpico ao saltar 6,03m.
No boxe a medalha veio no 11º dia. Robson Conceição foi ouro ao vencer por decisão unânime (3 a 0: 30-27, 29-28 e 29-28) o francês Sofiane Oumiha.
O vôlei de praia também foi cheio de emoção. Quando os Jogos marcavam o décimo segundo dia de disputa, a dupla Ágatha e Bárbara comemoravam a medalha de prata. Alisson e Bruno Schmidt levaram a torcida as lágrimas. Em uma final emocionante contra os italianos Nicolai e Lupo, os brasileiros eram só alegria no lugar mais alto do pódio.
Na quadra, a seleção masculina de vôlei também fez bonito. Comandada por Bernardinho, a equipe foi ouro também contra os italianos.
Maicon Siqueira também deixou seu nome marcado nos Jogos. O brasileiro conseguiu uma virada dramática contra o britânico Mahama Cho, na categoria acima de 80kg.
Enfim, o tão sonhado ouro também chegou para a seleção brasileira masculina de futebol. Rogério Micale e a garotada canarinha colocou o ouro no peito em pleno Maracanã, no Rio de Janeiro.
- Usain Bolt se tornou referência de simpatia e medalha. O “Raio Jamaicano” conquistou o triplo tri, se tornando três vezes consecutivas o campeão nos 100 e 200 metros rasos, além do revezamento 4×100. A festa da vitória teve carioca, traição e polêmica.
- Acidentes: Nas semifinais da ginastica, o francês Samir Ait Said quebrou em duas partes a perna. O halterofilista armênio Andranik Karapetyan, também sofreu uma grave lesão nos Jogos. Na final da categoria até 77 kg, o atleta fraturou o braço gravemente ao erguer 195 kg.
- Michael Phelps, 31 anos, se tornou no Rio de Janeiro o maior medalhista olímpico por equipe. Ele venceu o revezamento 4x100m medley, os 200m medley, os 200m borboleta e os revezamentos 4x100m livre e 4×200 livre, além de conquistar a medalha de prata nos 100m borboleta. Somando todas as suas participações em Jogos Olímpicos ele tem 28 medalhas, sendo 23 ouros, três pratas, dois bronzes e 37 recordes mundiais.
Uma foto publicada por Michael Phelps (@m_phelps00) em
- Nadadores americanos: Ryan Lochte, Gunnar Bentz, Jack Conger, e Jimmy Feigen se envolveram na maior confusão no Rio. Após noitada, que não poderia ocorrer, os nadadores simularam um assalto para justificar suas saídas na Vila Olímpica, mas a farsa foi descoberta e o vexame foi mundial. Lochte perdeu patrocinadores, sofreu punição disciplinar da Federação Americana de Natação e do Comitê Olímpico Internacional.
ACIDENTE CHAPECOENSE
Na madrugada do dia 29 de novembro de 2016, mais de 70 pessoas morreram em um acidente com o avião da companhia Lamia, entre eles um paraense. Na aeronave estava a equipe da Chapecoense, além de dirigentes e comissão técnica do clube, e ainda jornalistas. Apenas seis sobreviventes.
Lucas Gomes, atacante do time, natural de Bragança está entre as vítimas.
Eles estavam indo para partida Medellín, na Colômbia, disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.
As causas do ocorrido estão sendo investigadas, mas uma onda de solidariedade tomou conta do mundo.
COPA DO BRASIL
O Grêmio conseguiu passar pelo Atlético-MG e se consagrou pentacampeão da Copa do Brasil. A partida de ida foi 3 a 1, e a de volta ficou em 1 x 1. O time comandado por Renato Gaúcho levantou o caneco após 15 anos de jejum.
Na competição o Clube do Remo não passou da primeira fase, sendo superado por duas vezes pelo Vasco e o Papão parou na terceira. O Juventude venceu o jogo de volta na Curuzu, por 2 a 1. A primeira partida ficou no 0 x 0.
CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE A
A briga nos pontos corridos ficou acirrada entre Palmeiras e Flamengo, mas mesmo sentindo o “cheiro do hepta”, o time carioca foi insuperável. Tchê Tchê, Dudu e Gabriel Jesus não deixaram Diego e companhia levantarem a taça e na penúltima rodada se tornaram campeão da Série A.
Sobre o rebaixamento, ao choro foi vermelho e branco. Em 107 anos de existência, o Internacional nunca sentiu o gosto de disputar uma Série B, o que ocorrerá em 2017. Figueirense, Santa Cruz e América-MG também caíram para Segundona.
LIBERTADORES
O mais longe que times brasileiros chegaram na Libertadores deste ano, foi na artilharia. O atacante Calleri, do São Paulo, terminou a disputa com 9 gols. O time paulista deixou a competição nas semifinais. O Atlético Nacional eliminou o São Paulo, e na final da Libertadores venceu o Indepediente Del Valle, levantando o caneco.
O Atlético-MG parou nas quartas; Corinthians e Grêmio nas oitavas.
(Bruna Dias/DOL)
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