Nos últimos anos, o Paysandu tem ralado bastante em busca de um homem gol. Desde a passagem de Lima, que emplacou mais de 20 gols em pouco mais de 6 meses, os atacantes “de peso” têm sucessivamente naufragado na Curuzu. No mesmo período, Souza, ex-Flamengo Vasco e Corinthians; e Alexandro “Macacão”; ex-Ponte Preta-SP, marcaram apenas 1 gol. Everaldo, o Turbilhão, fez ainda pior – seu único gol foi contra em uma derrota por 1 a 0. 

Dada a série de insucessos na linha de frente bicolor e as mágoas ainda fortes com Leandro Cearense - após o penal perdido no Re-Pa de domingo passado -, a torcida viu com bons olhos a estreia de Alfredo, anteontem, contra o São Francisco, que já deixou o seu na estreia, finalizada em um placar de 3 a 0. Com 24 anos de idade, o atacante chegou a Belém credenciado pela última temporada, defendendo a Luverdense-MT, onde marcou 20 gols em 38 jogos. 

Apesar do retrospecto recente bom, Alfredo explica que vive uma situação nova. “Passei pela base do São Paulo, América de Natal e Portugal antes da Luverdense, mas foi lá que eu consegui jogar mais como profissional. Graças a Deus o resultado foi muito bom” comenta.

Animado em começar marcando gol, Alfredo destaca a torcida bicolor. “O Luverdense é um grande time, mas não tem nem metade da torcida do Paysandu”. 

O agora bicolor afirma que, apesar de ter jogado como um camisa 9, tem outras características. “Hoje eu jogo como centroavante, mas também sei jogar pela beirada e já joguei pelo meio no Luverdense”, se apresenta. “Meu estilo é de muito mais movimentação e procurar estar próximo da bola e criando jogadas. O que o professor me pedir vou procurar fazer em campo”, afirma.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

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