O Clube do Remo tem 26 jogadores aptos a jogar nesta reta final do Campeonato Brasileiro da Série C. Este número pode ser considerado baixo, principalmente por algumas posições estarem com somente um homem para a função. Um dos casos é o dos centroavantes, pois no Remo apenas Luiz Eduardo é um camisa 9 de ofício. Por causa disso, outros atletas, como Nino Guerreiro e João Victor, quase voltaram ao grupo. Porém, nenhuma das situações deu certo e somente Luiz Eduardo vai ter a missão de ser o homem-gol do time.

O caso de Nino Guerreiro era um dos mais simples. O atacante segue na capital paraense aguardando um posicionamento da diretoria quanto a um acerto para oficializar a sua rescisão. Como o Remo tinha somente um homem de área, o treinador Léo Goiano solicitou que Nino voltasse ao elenco. Porém, alguns diretores não concordavam com o retorno do atleta e este não ocorreu.

Já João Victor era mais complicado. O jogador saiu do Remo com ao final do seu contrato, no dia 31 de maio, com uma promessa de que estaria se transferindo para o futebol português, mesmo após negociações para a permanência dele no Baenão. Mas, por algum motivo, a negociação não ocorreu. Para não ficar sem clube, o empresário do atleta o ofereceu ao Leão, mas já era tarde. “O jogador está inscrito na competição. Mas, como ele saiu, o Remo perdeu esta inscrição. Além disso, com o término do contrato, ele teria que renovar em até 15 dias, para que pudesse continuar. Mas já passou este prazo”, comenta Eliezer Costa, secretário de futebol do Remo. “E como o prazo para inscrever atletas também já acabou, não tem a mínima condição de o atleta retornar”, argumentou Eliezer.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)

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