Passadas 48 horas do Re-Pa do último final de semana, o goleiro Marcão fez, ontem pela manhã, na Curuzu, um balanço da participação dele no clássico. O arqueiro disse não se sentir responsável pelo tropeço da equipe. Muito ao contrário, ele avaliou como “positiva, muito positiva” a atuação que teve frente ao Remo. “Fiz 28 intervenções, contando defesas, saídas do gol e outras coisas”, enumerou. “O que ficou mais marcado e que estão falando são os tiros de meta. Na minha visão, aquele jogo nem deveria ter sido realizado pelas condições do gramado”, completou.

O goleiro pelo menos reconheceu que teve dificuldades para repor a bola em jogo, errando todas as tentativas que fez, com a bola não chegando a ultrapassar o campo de defesa da equipe bicolor. “Infelizmente não consegui me adaptar à questão do tiro de meta. Mas é Re-Pa e quem perde tem sempre de dar explicações. Mas é claro que a gente tem de aprender com os erros. Nosso time tem uma filosofia de jogar, tem bons jogadores e temos plena convicção de que tudo vai dar certo no final”, discursou.

Sobre o gol que deu a vitória ao adversário, Marcão procurou dividir a responsabilidade entre todos os jogadores do time. “Não tem que apontar dedo para quem errou e nem para quem acertou, não tem que apontar dedo nenhum. Quando se ganha, ganha todo mundo, quando se perde, perde todo mundo. Pra bola chegar até lá, ela passou por muitas situações do jogo. Então o erro foi geral, foi do grupo. Agora é levar essa lição para a Copa do Brasil”, concluiu.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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