Em campo, na partida de ontem, o Clube do Remo foi superior ao Santa Cruz. O placar de 2 a 0 para os rivais não foi reflexo das ações, já que os azulinos partiram para cima do adversário. Para muitos, a falta de sorte foi fundamental para a nova derrota do time, contudo, para os jogadores e diretores, a participação da arbitragem foi o que de fato definiu o placar. Sem critério de faltas; cartões desnecessários e parcialidade em favor dos donos da casa, conforme os jogadores remistas, o árbitro Rodrigo Nunes de Sá apitou só para uma agremiação. 

“Por favor, vocês viram o jogo. O cara apitou contra nós. Não deu um pênalti, marcou falta para eles que gerou o gol final. A bandeirinha só marcava contra nós. Não adianta a gente jogar bola se um cara desses apita o jogo assim”, disse o volante Geandro, que foi expulso ao final do jogo em Recife. Além de Geandro, o também volante Vacaria foi expulso, mesmo estando no banco de reservas.

Responsável pela delegação azulina, o diretor de futebol Miléo Junior demonstrou sua total insatisfação pela atuação da arbitragem e sobrou até para o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Coronel Nunes. “O Remo foi garfado. Foi lamentável, hoje foi muito claro como o Remo foi prejudicado. A gente joga a bola, faz tudo direito e vem um juiz garfar. Não adianta. Temos um presidente (CBF) que só vive viajando, ele não é remista, mas deveria honrar o estado. A federação (FPF) é sustentada pelo Remo e pelo rival e não faz nada. Ninguém apoia o Remo em casos como esse, é inadmissível. Não vamos jogar a toalha, deixa ele viajar que só de não atrapalharem já está bom”, desabafou.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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