Realizada há mais de uma semana, os resultados da Assembleia Geral no Clube do Remo, no dia 29 de setembro, ainda repercutem entre os torcedores. Decisões negativas quanto à participação mais efetiva do sócio-torcedor em eleições e a quantidade desproporcional nas funções internas de conselheiros foram as mais comentadas. Contudo, certas emendas foram positivamente avaliadas, sendo todas elas relacionadas ao respaldo à gestão.

Transparência, equipe profissional ao lado do sucessor ao Conselho Diretor (Codir), cuidado com a imagem do clube e o tempo duradouro das administrações a partir deste pleito, foram as principais diretrizes reformuladas no estatuto da instituição. De acordo com o atual presidente da agremiação, Manoel Ribeiro, e que ainda estuda a possibilidade de concorrer às eleições do dia 11 de novembro, as novas normas, mesmo criando mais responsabilidades, darão também segurança, tanto para o cartola quanto para o clube. “Veja bem: nós entendemos que as mudanças foram necessárias. E vemos da mesma forma. A fiscalização, pelo que entendemos, será maior, mais acompanhada. Mas permitirá também a confiança para que o próximo presidente do Remo possa trabalhar”, comentou.

A única ressalva das novas medidas foi em cima das prestações orçamentárias. Um dos problemas crônicos interno remista, o Conselho Deliberativo (Condel) já informou que nos últimos cinco anos nenhuma contagem financeira foi apresentada regularmente. A própria gestão atual ainda segue pendente. Dessa maneira, tal tópico só passará a ter vigência nas eleições de 2021. “Prudente mesmo seria a validade desde já, mas o primeiro passo foi dado e não podemos reclamar disso”, afirmou o sócio-torcedor Jammerson Palheta.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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