Cada jogo azulino nessa temporada tem servido como uma prova para os jogadores confirmarem suas presenças na onzena titular. Ontem, quem atuou e possivelmente deve ter passado no teste foi o lateral-direito Geovane. Na vaga de Djalma, vetado após dores nas costas, o jogador assumiu com tranquilidade sua participação entre os titulares. Autor de um verdadeiro golaço que deu a vitória do Remo, além de uma desenvoltura positiva em uma análise geral, a apresentação do atleta serviu para colocar fogo na disputa na beirada direita remista.

Para Geovane, a boa atuação diante da torcida não poderia ter sido um cartão de visitas melhor. “O importante foi o resultado para o grupo. Tive a felicidade de acertar um belo chute. Somamos três pontos bons que nos deixaram, acredito eu, seguros no nosso grupo. Vencemos em casa e com a nossa torcida”, disse.

Quanto à possível vaga no próximo jogo azulino, Geovane, como os demais profissionais do plantel azulino, deixou a responsa na mão do treinador. “Nós temos um grupo muito bom, portanto, quem entrar vai dar conta e o Neto sabe muito bem disso. Deixo isso com ele e nós jogadores vamos nos doar para fazer o melhor”, completou.

Para os azulinos, vencer é o mais importante

Sem dúvida, o torcedor azulino presente no Mangueirão, na tarde/noite de ontem, gostou de ter reencontrado a equipe em campo e, claro, de ter visto uma vitória. Contudo, o remista mais crítico deve ter ficado decepcionado com o desempenho do time. Sem muita criatividade e poucos lances individuais e decisivos, o Remo regrediu tática e tecnicamente em comparação com a partida contra o São Raimundo, na semana passada. 

Os próprios jogadores reconheceram as limitações, porém, exaltaram o resultado final, que foi a vitória e consequentemente mais três pontos na competição. “Foi um jogo duro, né? Eles (Tapajós) endureceram, venderam caro, mas o importante é a vitória que nós conseguimos e os pontos”, destacou o atacante Gustavo.

Já o centroavante David Batista, que fez sua estreia oficial, também engrossou o coro sobre a importância do triunfo. “Temos que valorizar a vitória acima de tudo. O time tentou e foi forte para vencer mais uma, que é o que realmente importa”, explicou.

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NA BRONCA COM O JUIZ

- Superior ao longo do segundo tempo, o Tapajós intensificou o volume de jogo na etapa final em busca do empate. Mas a falta de capricho no toque final impediu a igualdade no marcador. Por isso, o Boto insistia pelas laterais e, em uma jogada pela esquerda, já nos acréscimos, os santarenos reclamaram e muito em um lance em que a bola bateu no braço do lateral-direito azulino Geovane, nas proximidades da pequena área. Como a situação foi rápida, nem o árbitro ou os auxiliares se posicionaram a favor do Boto.

- No entanto, na interpretação dos jogadores do time visitante, faltou pulso para a arbitragem na ocasião. “Se fosse o contrário era certo (o pênalti). Mas como não é, preferiram não arriscar e nos prejudicar”, disse o atacante Silvio. O técnico Flávio Barros também lamentou o ocorrido ao destacar que a sinalização poderia definir o jogo. “O jogo foi bom. Fizemos o possível, o que não pode é o árbitro deixar seguir o jogo com uma situação daquela”, comentou.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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