Apontado como uma das principais lideranças em campo, o capitão Micael garante que não é bem assim. Ele admite, sim, ter um papel nessa engrenagem, mas que dentro do elenco o que não falta são vozes experientes e ponderadas, prontas para a liderança. “Um time que busca seus objetivos não pode ter apenas uma liderança. Aqui é assim, há um grupo maduro e com muitas vozes. Estou fazendo minha parte e tem outros que estão fazendo a deles”, confirmou o zagueiro, que garante que o time está no caminho certo.

“Trabalhamos para vencer sempre. Sabíamos que isso seria feito jogo após jogo, e estamos conseguindo. Alguns erros ainda aparecem, mas estamos no saindo bem”.

Um dos artilheiros do time no ano com dois gols, o atacante Nicolas dá como exemplo desse entendimento o ataque bicolor. Ele se lembrou da relação com o centroavante Paulo Rangel e como todos procuram se ajudar na frente.

“A partir do momento em que você se esforça, o companheiro faz o mesmo para ajudar. O Paulo é um profissional e tanto e estamos sempre nos ajudando, buscando quem estiver melhor. Todos que jogamos lá na frente estamos no entendemos bem”.

Nicolas comentou o fato da equipe ter se saído bem quando teve a oportunidade de jogar em campos bons, como do da Curuzu e do Mangueirão. “A partir do momento em que o campo tem condições, conseguimos mostrar mais qualidade em campo”. Ainda assim, o atacante sabe que nem sempre será do jeito que os atletas querem e será preciso se adaptar. “Venho do Sul e lá também pegamos campos pesados e temos que nos adaptar. Isso dificulta, mas não podemos usar como desculpa. A partir do momento que o jogador aceita vir para cá, tem que se adaptar o quanto antes”.

(Tylon Maués/Diário do Pará)

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