Com a chama vitoriosa
Dizem que a conquista do acesso equivale a um título importante. Fiel a esse princípio, o PSC não economiza esforços para formar um elenco competitivo e qualificado para obter o acesso à Série B, depois de ver a classificação escapar entre os dedos nas últimas três disputas de Série C.
Além da busca por jogadores que se enquadrem ao esquema a ser utilizado pelo técnico Márcio Fernandes, é visível a preocupação em trazer jogadores que tenham a tradição vitoriosa do acesso.
O artilheiro Henan, 34 anos, um dos primeiros reforços confirmados, reúne como poucos essa credencial. Subiu com o Vila Nova em 2020 e ajudou o Criciúma a chegar à Série B neste ano. Fez 11 jogos pelo Tigre e marcou um gol, justamente o que garantiu a vaga na partida contra o PSC.
Outro ex-jogador do Criciúma, Genilson, de 31 anos, foi anunciado ontem. Zagueiro experiente, ele carrega também a fama de colecionador de acessos. Foram cinco até hoje, com o Juventude para a Série A, com o São Bernardo para a Série A2 Paulista e com o Criciúma em 2021.
É óbvio que o critério de contratações não se limita a jogadores que tenham obtido acessos, mas é inegável que este aspecto conta muito na hora da escolha. A experiência positiva agrega valor e é sempre destacada por todos como ponto importante na aura de otimismo que todo time deve ter.
No caso bicolor, tudo começa pelo próprio técnico. Márcio Fernandes tem sido muito feliz nos últimos trabalhos. Dirigiu o Vila Nova na Série C 2020, garantindo a subida e o título da competição. Neste ano, fez com que o Londrina permanecesse na Série B, o que vale tanto quanto um acesso.
Além dos campeões de acesso, a diretoria aposta em caras novas, como o lateral direito Polegar, revelação do futebol cearense, e Robinho, que jogou a Série B pelo Confiança.
Os dois formam junto com o zagueiro Carlão, o goleiro Tiago Coelho (que será apresentado hoje) e Dioguinho, todos ex-remistas, a ala mais jovem do elenco, contrabalançando com atletas mais rodados.
Aliás, ontem, o Papão anunciou outra aquisição. É o volante Dênis Pedra, 33 anos, que estava no Amazonas, de Manaus, e já defendeu São Raimundo e Tapajós, ambos de Santarém. Pedra é uma indicação do coordenador Ricardo Lecheva, que atuou como técnico no futebol baré. Terá como companheiros de meio-campo o também volante Bileu e o meia José Aldo, que renovou contrato para jogar a Série C.
Assim, aos poucos, o PSC vai reformulando o elenco para 2022. Poucos remanescentes deste ano ficarão na Curuzu. Outros reforços devem ser contratados nos próximos dias, incluindo dois jogadores considerados “diferenciados”, segundo a promessa da diretoria.
Loco Abreu e as juras de amor pelo Botafogo
Poucos jogadores na moderna história do Botafogo foram tão marcantes quanto o uruguaio Sebastián Loco Abreu, responsável por gols importantes e atitudes lendárias com a camisa alvinegra. Impossível não lembrar das famosas deixadinhas em cobranças de pênalti, estilo que levava a torcida à loucura após segundos de puro suspense.
“Loco por ti – As juras de amor eterno entre Loco Abreu e a Estrela Solitária” conta a fulgurante passagem pelo Botafogo com o olhar do próprio jogador. O lançamento no Rio teve Loco presente, ao lado dos dois autores, o jornalista Gustavo Rotstein e o biógrafo Marcos Eduardo Neves.
É um passeio sentimental do período que Loco viveu no Botafogo, com direito a alguns perrengues, principalmente com técnicos e dirigentes. Em campo, porém, honrou o manto alvinegro como poucos, exibindo a flama e a bravura típica dos grandes jogadores uruguaios.
“Eu fui adotado pelo clube, pela torcida, porque eu consegui rapidamente entender o sentimento do torcedor, com o sentimento do clube”, descreve Loco, que é jornalista formado e um boleiro diferenciado, capaz de observações que a média dos jogadores não consegue formular.
Faz falta até hoje, não só pela presença técnica – exímio cabeceador e finalizador no último trecho – mas pela atitude e a fibra, características que todo grande ídolo precisa ter. E Loco é muito ídolo para os botafoguenses.
Um paraense campeão no automobilismo paulista
Teve vitória paraense, domingo (12), no circuito de Interlagos, em São Paulo, na Fórmula Vee. O piloto Augusto Santin triunfou na categoria master, sagrando-se bicampeão paulista. Foi seu terceiro título em quatro anos disputando a competição.
Com o mesmo número de pontos (306) do francês Laurent Guerinaud, o paraense levou o título por ter mais vitória, nove contra sete. “Nossa disputa foi sempre acirrada, do começo ao fim do campeonato. E nesta última prova chegamos até nos tocar na pista”, disse Santin.
Na classificação geral, Santin terminou em segundo lugar, apenas dois pontos atrás de Guerinaud. Além do bicampeonato, ele foi campeão da Copa ECPA 2021, disputada em Piracicaba. Conta com apoio da Seel.
A Fórmula Vee anuncia nos próximos dias o calendário para a temporada de 2022, com o Campeonato Paulista, a ECPA e a FVee Open (exclusiva para iniciantes).
Santin, pouco conhecido entre nós, é um batalhador das pistas e com muito esforço conseguiu acumular prestígio no automobilismo paulista, o mais competitivo do país.
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