Águia lutou o bom combate
O 1º tempo foi todo do Ceará, que teve 66% de posse de bola, chutou 13 bolas a gol e a Tuna só fez o primeiro disparo, com Jayme, aos 43 minutos. O esforço luso se concentrava em marcar e parar jogadas. Ainda assim, o goleiro Victor Lube descolou três grandes defesas e a trave impediu dois gols alvinegros. O 2º tempo, porém, fez ruir o firme bloqueio da Tuna e o Ceará chegou ao 2 a 0 sem grande esforço.
Para descrever o que aconteceu no Castelão, ontem à noite, é necessário contextualizar as coisas. A Tuna é um time de Série D, o Ceará é de Série A. Os elencos são díspares. Os times não se equivalem tecnicamente. Em situação normal, seria um passeio. Ocorre que o futebol é dado a surpresas e, por vezes, flerta com o inesperado.
Por 45 minutos, a Tuna segurou o 0 a 0 e alimentou o sonho de levar o confronto para a decisão nas penalidades. Jogou de acordo com suas possibilidades, povoando o meio-campo, fechando-se em duas linhas bem definidas e atrapalhando todas as tentativas do adversário.
Quase deu certo. Além disso, o Ceará fazia uma atuação apática, com muitos erros de finalização. O problema é que a Águia não ousava sair de seu campo. Temia um ataque mais forte e evitava passar do meio-campo. O adversário cercava a área, desperdiçava chances e quando chegou ao gol contou com um erro da arbitragem.
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Aos 24 minutos, Nino Paraíba cruzou, Mendonza bateu mal e a bola se ofereceu a Vina, que empurrou para as redes. O bandeirinha, porém, salvou a Lusa marcando saída de bola, erradamente. Victor Lube salva cabeceio de Victor Luís e a trave ajudou aos 37’, em chute de Richardson.
Depois do intervalo, a Tuna saiu um pouco mais e o Ceará ousou um pouco menos. Parecia cansado, mas um descuido da boa zaga tunante possibilitou o primeiro gol, aos 24 minutos. Nino Paraíba cruzou para Vina cabecear sem marcação.
O cerco continuou e Victor Lube salvou dois lances agudos, em chutes de Luís Otávio e Cléber. O cansaço deu as caras e a firme marcação inicial começou a afrouxar. Nos instantes finais, o Ceará teve mais dois gols anulados em interpretação errada do bandeirinha. Aos 42’, em cobrança de escanteio, Cléber ampliou para 2 a 0.
A Tuna jogou no limite de suas possibilidades. Dentro de seu plano de jogo, foi brava e digna e guerreira. Não podia fazer mais do que fez.
Papão busca premiação que pode salvar o ano
Além do desafio representado pelo CSA, hoje à noite, em Maceió, o PSC mira em objetivo de ordem pecuniária: botar as mãos na bonificação de R$ 1,9 milhão pela classificação à terceira fase da Copa do Brasil. Com o dinheiro obtido nas duas primeiras etapas, o clube completaria um valor que corresponde à metade da receita prevista para 2022.
Essa receita seria bem-vinda, ajudaria a salvar a temporada garantindo liberdade para investimentos e custeio ao longo do Campeonato Brasileiro da Série C. O técnico Márcio Fernandes e os jogadores têm plena consciência da importância da classificação.
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Para alcançar esse objetivo, o time deve unir cautela e ousadia nas doses certas. Não pode recuar tanto a ponto de se encolher, nem pode se arriscar contra um time entrosado e que manteve a base da boa temporada 2021.
A performance satisfatória do Papão no Estadual será colocada em xeque hoje naquele que é o jogo mais difícil e valioso da temporada.
Seleção e Re-Pa na abertura do novo Mangueirão
A visita do governador Helder Barbalho, ontem, à sede da CBF, no Rio, deixou bastante encaminhada a programação de um jogo da Seleção Brasileira na reabertura do novo Mangueirão (estádio Jornalista Edgar Proença), provavelmente em outubro deste ano. Na prática, ele foi à entidade reafirmar o que havia sido tratado antes do início das obras.
As obras estão aceleradas, atingindo mais de 50% dos melhoramentos (gramado, rampas e dependências internas) que irão garantir ao Mangueirão a condição de um dos mais modernos estádios brasileiros, dentro do padrão de arenas Fifa e com capacidade para 51 mil espectadores.
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Desde o lançamento do projeto, Helder sinalizou que queria ter a Seleção na reinauguração. Depois de reunir com a cúpula da CBF, ele reafirmou essa intenção e revelou que o clássico Re-Pa também será parte da programação festiva.
Eleição da FPF ainda é uma realidade distante
Pelo planejamento inicial, anunciado pela presidente interina, a eleição da FPF teria ocorrido ontem. Como os planos vêm e vão, o pleito foi empurrado com a barriga e ficou para o próximo mês, se fizer bom tempo. A situação lembra aquelas chanchadas da Atlântida, tal o nível de desacertos e trapalhadas.
Sem qualquer pressa, a ocupante temporária da presidência deixou de lado a responsabilidade maior de sua indicação para o cargo e o calendário eleitoral está cada vez mais desacreditado. A rigor, nem há um calendário ainda, muito menos convocação da Assembleia Geral.
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O Ministério Público recomendou urgência na publicação do edital, mas a iniciativa foi completamente ignorada pela presidência. Espera-se, em nome do que ainda resta de bom senso, que a eleição seja marcada de uma vez por todas. Até para que as suspeitas de enrolação sejam dissipadas.
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