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OPINIÃO

Blog do Gerson: Paysandu ganha em Marabá, mas se assusta

Com a vitória, o Papão fica mais tranquilo para conseguir vaga para a final do estadual, entretanto, o Águia impõe perigo.

Imagem ilustrativa da notícia Blog do Gerson: Paysandu ganha em Marabá, mas se assusta camera O papão venceu o Águia e vai para o segundo jogo da semi em vantagem | Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

O resultado final expressa uma tranquilidade que o jogo não chegou a ter. O PSC venceu o Águia por 3 a 1, após um primeiro tempo consistente e objetivo, no qual praticamente definiu o placar marcando 2 a 0. O começo do 2º tempo trouxe de volta a conhecida instabilidade defensiva que a equipe apresenta desde a goleada sofrida em Castanhal. Apesar do susto com o gol marabaense, Polegar ampliou para 3 a 1 e tudo parecia resolvido. Acontece que Heverton ainda cometeu um pênalti, que Levy perdeu.

A partida teve ingredientes típicos de uma decisão. A tarde no Zinho Oliveira começou bastante favorável ao PSC. Em primeiro lugar, não choveu, o que deixou o gramado em condições razoáveis. Depois, o Águia exagerou na afobação e acabou abrindo a guarda. Em cruzamento certeiro de Polegar, Danrlei apareceu livre na área para marcar, em cabeceio fulminante, aos 25 minutos.

Antes do intervalo, para tornar as coisas ainda mais tranquilas para o Papão, Serginho abriu espaço junto à área e marcou um golaço, batendo de fora da área longe do alcance do goleiro Zé Carlos, que já havia feito duas grandes defesas em chutes seguidos do ataque bicolor, aos 32’.

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Logo no recomeço, o Águia botou uma bola no travessão. Aos 6 minutos, Luan Parede botou fogo no jogo descontando para o Águia, em lance de oportunismo e contribuição do goleiro Elias. Entusiasmado com o gol, o Azulão voltou a acreditar. Partiu com tudo, sem muita técnica, mas esbanjando vontade.

Aos 16’, aconteceu o lance que poderia ter mudado a história do jogo: Adauto, o melhor da partida, bateu em direção ao gol, Elias desviou e a bola foi na trave. Betinho apanhou o rebote, mas o tiro saiu à esquerda.

Após o susto, Márcio Fernandes trocou Marlon e Serginho por Dioguinho e Robinho, injetando mais velocidade pelos lados do campo para conter as investidas de laterais e pontas do Águia. A torcida empurrava e a pressão se manteve, mas os lances de ataque acabavam prejudicados na origem, pelo excesso de erros de passe.

Danrlei já havia saído para a entrada de Henan e o centro do ataque perdeu em mobilidade, mas Dioguinho incomodava pelo lado direito. E foi assim que surgiu o terceiro gol, aos 34 minutos. A zaga do Águia se confundiu, Ademilton tentou sair jogando e entregou de bandeja para Polegar, esperto, bater no canto direito de Zé Carlos.

O gol baixou o astral do Águia, mas Luan Parede insistia lá na frente. O esforço foi recompensado: Heverton deu um tranco no centroavante e o penal foi marcado. Levy bateu no canto, mas Elias foi lá e agarrou. Resultado justo, mas com novas falhas defensivas do Papão. De todo modo, o placar deixa o time de Márcio Fernandes a um passo da grande final.

Objetivo, Leão segura a Lusa e aproveita as chances

Os primeiros instantes do jogo confirmaram as previsões: o equilíbrio iria dominar o clássico no estádio do Souza. Nos primeiros movimentos, vantagem da Tuna, principalmente quando a bola chegava a Fidélis, que flutuava de um lado a outro e criava dificuldades para a defesa azulina.

Perdeu boa chance aos 12 minutos quando invadiu a área e perdeu duelo direto com Marlon. O zagueiro tocou o braço de Fidélis, mas não na intensidade necessária para derrubá-lo. Inconformado, o atacante saiu reclamando acintosamente e acabou levando o cartão amarelo.

O Remo tentava acertar o passo. Só conseguiu se aproximar da área em bolas paradas. A mais perigosa foi de Marlon, que assustou o goleiro Alan. Nos acréscimos, após a zaga da Tuna sair jogando errado, Marco Antonio recuperou a bola e passou a Erick Flores.

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Com categoria, o meia-atacante avançou até a entrada da área e chutou rasteiro no canto direito da trave tunante. O goleiro Alan ainda tocou na bola, mas já era tarde. O Remo desceu para os vestiários em vantagem.

Na segunda etapa, a Tuna veio mais ofensiva e Fidélis novamente apareceu bem. Logo de cara, avançou sobre a marcação, driblou um e mandou um chute cruzado. A bola bateu no travessão e, no rebote, Léo Rosa cabeceou para o centro da zaga, onde Paulo Rangel só cumprimentou de cabeça para o fundo do barbante.

O empate devolveu o equilíbrio à partida, mas Paulo Bonamigo fez uma modificação que tornou o Remo menos exposto aos avanços de Léo Rosa pela direita e fortaleceu as investidas sobre o setor defensivo adversário. Ronald e Lailson substituíram Marco Antonio e Paulo Henrique.

Em poucos minutos, Ronald desbravou em velocidade a marcação pela esquerda e sofreu duas faltas seguidas. Na terceira, aos 32 minutos, Marlon botou a bola na cabeça de Anderson Uchoa, que subiu entre os zagueiros e desviou para o gol.

O final da partida teve um Remo mais tranquilo, quase chegando ao terceiro gol com Brenner e a Tuna sentindo a perda de Alysson por contusão e a saída de Fidélis.

Vitória merecida pela maneira objetiva como o Remo encarou a partida. Na terça-feira, novo duelo para definir a semifinal mais equilibrada.

Fogão quase estragou a final dos sonhos no Rio

Quase ninguém acreditava que o desarrumado Botafogo conseguiria superar o Fluminense e ir à final do Cariocão contra o Flamengo. Erison, em dois lances, inverteu essa premissa e deixou o árbitro da partida visivelmente agoniado. Na primeira chance que teve, inventou uma falta sobre Fred, que resultou em gol do Flu.

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Em seguida, Fred cometeu falta violenta e foi expulso. Para espanto geral, o soprador de apito tratou de resolver o problema dele e da Ferj: não permitiu que o Botafogo fizesse a cobrança e, com isso, garantiu o resultado que servia ao Flu. Nada que o esdrúxulo campeonato carioca já não tenha visto. Segue o enterro.

E MAIS - Atlético-MG vence a Caldense por 3 a 0 e avança para final do Mineiro 2022

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