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OPINIÃO

Blog do Gerson: Série C está longe de ser o que se esperava

Embora a competição se mostre difícil para Clube do Remo e Paysandu até o momento, está longe de ser um "bicho de sete cabeças".

Imagem ilustrativa da notícia Blog do Gerson: Série C está longe de ser o que se esperava camera Mesmo com as dificuldades dos times paraenses, o campeonato está longe de ser o que todos imaginavam | Foto: John Wesley/Paysandu

O Brasileiro da Série C, que se revela complicado para os times paraenses até o momento, está longe de ser o campeonato duríssimo que se esperava. Quando se completou a lista de times disputantes, o bicho parecia mais feio. Não significa que as coisas não possam piorar, mas por enquanto a sensação é de que a montanha pariu um rato.

Ao contrário do que se observa na Série B, onde 10 equipes brigam ferrenhamente pelas quatro vagas do acesso, a Terceira Divisão tem até 14 clubes disputando a chance de subir para a Segunda Divisão.

Disputadas quatro rodadas, o quadro atual da classificação é um bom termômetro de avaliação. Disputadas quatro rodadas, os oito clubes que estariam na 2ª fase são: Mirassol (10), Floresta (10), Volta Redonda (7), Botafogo-SP (7), Campinense (7), ABC (7), Remo (7) e Manaus (7).

Logo abaixo, surgem Botafogo-PB (6), Ferroviário (6), Paysandu (6) e São José (5). Figueirense (5) e Vitória (3) também podem se engajar na briga. Apesar de ser ainda prematuro fazer projeções, é possível que, com uma ou outra inversão de posições, a disputa se concentre nesse grupo de times.

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As diferenças técnicas evidenciadas nas primeiras rodadas expõem um desequilíbrio de forças que tende a favorecer equipes de maior investimento, donas de tradição e grandes torcidas – casos de ABC, Botafogo-PB, Remo, PSC, Vitória e Figueirense.

Por enquanto, a pontuação é muito ajustada, tanto que apenas Mirassol e Floresta se desgarraram ligeiramente. A tendência é que as distâncias entre os clubes se acentuem à medida que o torneio avança. É o tempo necessário para que os times sejam ajustados e os reforços comecem a se entrosar.

A dupla Re-Pa é um exemplo disso. As contratações continuam a acontecer na busca incessante por qualificação técnica. O Remo de Paulo Bonamigo, mesmo com sete reforços recentes (Vanilson, Albano, Netto, Jean Patrick, Fernandinho, Rodrigo Pimpão e Renan Castro), ainda pensa em contratar.

O PSC de Márcio Fernandes anunciou Esquerdinha (ex-Santa Cruz) ontem à noite e vai continuar buscando um volante e um centroavante.

A arrumação da casa continua para quase todos os times e, de maneira geral, deve prevalecer a máxima que o profissionalismo consagrou: ganha mais quem pode gastar mais.

Liverpool avança e conhece adversário hoje

Tive a impressão de que o Liverpool estava doidinho para permitir a primeira grande zebra da década na Liga dos Campeões. Com um primeiro tempo sofrível, permitiu ao Villarreal cravar 2 a 0 e igualar o placar da semifinal. O segundo tempo recolocou a Terra em órbita e Fabinho, Luis Díaz e Mané garantiram a vitória categórica do time de Jurgen Klopp.

Apesar do susto, o feito é impressionante. O Liverpool chegou à décima final de sua história. Espera pelo vencedor de Real e Manchester City, que duelam hoje, em Madri. A grande final será no dia 28, em Paris.

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Dois jogadores mostram, ao lado de Salah e Mané, a grandeza do time. O colombiano Díaz e o brasileiro Fabinho. Ambos fizeram gols, mas a movimentação que produzem é indiscutivelmente a grande contribuição para o super entrosado Liverpool.

Como sempre há quem sai chamuscado desses confrontos, a bola da vez foi o goleiro argentino Gerónimo Rulli, que tomou dois gols entre as pernas. O primeiro foi um clássico frangaço, em chute de Fabinho. Nada que diminua a grandeza do triunfo dos ingleses da terra dos Beatles.

Nossos índios, nossa responsabilidade

Enquanto a população Yanomami sofre as agruras da barbárie planejada, com extermínio de tribos e estupro de crianças, tudo bem debaixo do nosso nariz inerte, a grande mídia nacional só tem olhos para Mariupol, do outro lado do mundo.

E segue o baile.

Botafogo: fora de campo, só boas notícias

O time ainda capenga em campo à espera de maior entrosamento, mas do lado de fora as notícias têm sido sempre positivas, como há décadas não acontecia no Botafogo. O processo de reestruturação, que começou antes de o clube virar SAF, produz frutos. O balanço financeiro divulgado anteontem, referente a 2021, mostra que houve um superávit de R$ 78,4 milhões. A conta é simples: entrou muito mais dinheiro do que saiu dos cofres botafoguenses, apesar de um resultado final ainda deficitário.

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O superávit virá da renegociação do passivo e tudo pode mudar para uma realidade ainda melhor com o faturamento advindo das arrecadações e patrocínios. Dois programas, regime centralizado de execuções e programa emergencial de retomada da área de eventos, chave para o superávit está na renegociação do passivo, concentram o enfrentamento às dívidas cível e trabalhista, problema que afundou o clube pelo acúmulo de pendências com ex-funcionários, jogadores, bancos e fornecedores.

Que continue assim.

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