Referência de qualidade
Caso se tivesse que escolher hoje o melhor jogador dos clubes paraenses na Série C, a escolha naturalmente recairia em José Aldo, meia-armador do PSC que vem se destacando como referência e ponto de equilíbrio do time nessas cinco rodadas iniciais da competição. É justo dizer que ele já havia sido importantíssimo na campanha do Papão no Campeonato Paraense.
No Brasileiro, a liderança técnica de José Aldo foi fundamental para a excelente estreia contra o Atlético-CE (5 a 0), sem permitir que o time sentisse a ausência de Ricardinho, afastado por contusão.
Com habilidade no passe, lançamentos precisos e boa capacidade de finalização, o meia virou a principal figura do time, não só pelo trabalho na transição ofensiva como pela facilidade para envolver os companheiros no jogo.
Wesley, por exemplo, estreou na partida contra o Atlético-CE e foi como se já estivesse na equipe há muito tempo. Muito dessa tranquilidade deve-se à presença de José Aldo, que também ajuda Marlon a se destacar. O trio, por sinal, é o grande trunfo do time de Márcio Fernandes neste começo de campeonato.
Quando José Aldo tem Marlon e Wesley ao seu lado, o Papão se movimenta melhor e se impõe na ocupação de espaços. As jogadas fluem naturalmente, o jogo fica mais rápido e encaixado. Com João Vieira, o time ficou travado no primeiro tempo diante do Botafogo-SP. Tudo melhorou na etapa final quando o trio voltou a se reunir.
Os companheiros destacam a importância de José Aldo. O atacante Marcelo Toscano disse recentemente que o meia “tem tudo para explodir”, chegando a comparar seu estilo ao do atacante Richarlyson, do Everton.
Na verdade, José Aldo aparece melhor como construtor de jogadas. O gol de Mikael, que abriu a vitória sobre o Botafogo, domingo, nasceu de um cruzamento em curva, iniciado por um drible curto junto à linha de fundo. O meia foi também o autor do passe para o terceiro gol, de Serginho.
A evolução de José Aldo aconteceu naturalmente. O futebol cresceu à medida que ele foi se sentindo mais ambientado e à vontade no clube, desde o ano passado. Conquistou espaço, ganhou confiança. Por isso, não é exagero nenhum afirmar que a renovação de contrato com o meia foi a melhor contratação do PSC para a temporada.
City abre o cofre para ter a maior promessa europeia
Pela quantia de 60 milhões de euros (R$ 325,70 milhões), Erling Haaland foi anunciado ontem como o camisa 9 que Pep Guardiola pediu a Deus. Para ficar com o ex-jogador do Borussia Dortmund, o City teve que vencer a queda de braço com outros gigantes europeus, como Real Madrid, Barcelona e Manchester United.
Os gols e arrancadas do norueguês Haaland, 21 anos, maior promessa do futebol europeu atual, justificam o esforço da empresa ligada à família real dos Emirados Árabes Unidos que controla o clube. Em valores atualizados, a aquisição é apenas a 10ª mais cara da história do City.
O salário oferecido para o atacante chega à bagatela de R$ 13 milhões mensais, o maior da Premier League e acima do patamar das maiores estrelas europeias, incluindo CR7 e Salah.
Pep Guardiola nunca escondeu o desejo de ter um centroavante de qualidade. Contentou-se com Aguero e Gabriel Jesus, mas Haaland entrou no radar ao mostrar desenvoltura e habilidades na área que o aproximam a Karin Benzema, Robert Lewandowski e Kylian Mbappé.
Conmebol endurece normas contra racismo
Os recorrentes casos de racismo contra torcidas e clubes brasileiros em partidas da Libertadores forçaram a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) a mudar os termos do código disciplinar sobre discriminação. Na segunda-feira, 9, a Conmebol finalmente anunciou o aumento das multas às equipes cujas torcidas cometam atos de preconceito motivados por "cor de pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem".
A punição mínima para os infratores será de US$ 100 mil (R$ 513 mil na cotação atual). As medidas, dependendo da situação, podem obrigar o clube da torcida infratora a jogar sem público ou ter o estádio fechado.
O primeiro episódio envolveu um torcedor do River Plate, que jogou uma banana em direção à torcida do Fortaleza no jogo realizado em Buenos O clube argentino foi multado em US$ 30 mil.
Logo em seguida, um torcedor do Boca Juniors imitou um macaco para insultar a torcida do Corinthians dentro do próprio estádio corintiano, em São Paulo. Depois de detido em flagrante, o racista pagou fiança e foi liberado. Um dia depois, torcedores do Estudiantes de La Plata emitiram sons de macacos para os do Red Bull Bragantino.
Foram registrados ainda atos racistas na visita do Palmeiras ao Equador para enfrentar o Emelec e no jogo do Flamengo contra a Universidad Católica, no Chile. A mudança na legislação foi o primeiro passo. Resta agora saber se a Conmebol terá coragem de aplicar as multas previstas.
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