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OPINIÃO

Blog do Gerson: os altos e baixos dos paraenses na Série C

Enquanto um sobe, o outro desde, e assim tem sido essa fase inicial da Série C para Clube do Remo e Paysandu.

Imagem ilustrativa da notícia Blog do Gerson: os altos e baixos dos paraenses na Série C camera A dupla Re-Pa vive uma espécie de Gangorra na Série C | Foto: John Wesley / Paysandu

Rivalidade em jogo na tabela

Com o encerramento da 6ª rodada da etapa de classificação da Série C, praticamente um terço da disputa, a dupla Re-Pa luta para superar a instabilidade natural da competição e protagoniza, a cada semana, uma batalha particular para ver quem fica à frente na pontuação. Neste momento, o Remo está em vantagem, ocupando a 4ª posição no campeonato, melhor colocação entre os clubes do Pará até agora.

Por pura coincidência, os dois velhos rivais não conseguiram sair vencedores de uma mesma rodada. Quando um triunfa, o outro perde ou empata. De maneira geral, há um equilíbrio entre os altos e baixos da competição.

A última rodada retratou bem esse cenário. O Remo, jogando em casa, superou o Mirassol, líder invicto do campeonato. Já o PSC foi derrotado por 2 a 0 jogando na grama sintética do estádio do São José. O Leão pulou da 12ª posição para a 4ª, enquanto o Papão despencou da 6ª para a 10ª.

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Apesar da distância na tábua de classificação, a diferença entre os times é de apenas um ponto. O Remo tem 10 e o PSC está como 9. Significa que, a levar em conta o constante perde-ganha da disputa, ambos chegarão às rodadas finais colados um ao outro.

Em termos de artilharia, o PSC é um dos melhores times do campeonato, com 12 gols e saldo de 6. O Volta Redonda também marcou 12 vezes, mas tem saldo menor, 5. Papão e Voltaço se enfrentam no próximo domingo, 22, na Curuzu. Quanto ao desempenho técnico, o Remo tem 56,6% e o PSC, 50%.

Mantida a rotina atual, com os clubes quase sempre vencendo em casa e perdendo pontos fora, é improvável que a distância na pontuação se amplie, o que pode gerar muitas emoções ao longo desta primeira fase. O ponto culminante para esse duelo entre os rivais será mesmo o clássico Re-Pa, previsto para a 13ª rodada (domingo, 3 de setembro).

Direto do blog campeão

“Essa vitória do Clube do Remo diante do líder da competição, até então invicto, só mostra o que eu tenho – não só eu, mas quase todos – dito desde a primeira rodada: não tem bom nesse campeonato. Não há aquele que seja disparadamente melhor que os outros. Na semana anterior, foi a vez do Paysandú derrotar outro até então considerado favorito, que, por sinal, já havia sido derrotado antes. Não obstante a bela vitória, o Remo, mesmo tendo bom elenco, ainda não inspira confiança. Se no próximo jogo não confirmar a ascensão, é sinal de que deve haver mudança no comando técnico do time, ainda que Paulo Bonamigo seja alguém querido e com uma boa folha de serviços com a entidade. Se esperar mais, poderá ser tarde, como foi no ano passado. Por último, o time está bem de atacante (leia-se: Brenner e Vanilson, não exatamente nessa ordem)”.

Antônio Valentim

Cor da camisa afeta punições por atos racistas

O episódio envolvendo o colorado Edenilson e o corintiano Rafael Ramos, no jogo realizado sábado passado em Porto Alegre, abre um novo capítulo das injúrias raciais praticadas em campos de futebol no Brasil. O lateral do Corinthians de ter chamado de “macaco” o volante do Internacional durante uma disputa de bola na partida.

A vítima denunciou o fato à arbitragem e o caso foi parar na Polícia, com a prisão em flagrante do jogador português, autuado por injúria racial. No plano esportivo, por enquanto, prevalecem mais dúvidas do que certezas.

O Regulamento Geral de Competições considera, no artigo 54, “de extrema gravidade a infração de cunho discriminatório praticada por membro de qualquer poder do clube em competições coordenadas pela CBF”.

O documento sofreu esse aditivo depois dos insultos proferidos contra o jogador Celsinho, do Londrina, pelo presidente do Conselho Deliberativo do Brusque, Julio Antonio Petermann. "Vai cortar esse cabelo seu cachopa de abelha", gritou o dirigente.

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Inicialmente, no calor dos acontecimentos, o Brusque chegou a ser punido com a perda de três pontos na Série B 2021, mas depois o STJD afrouxou a sentença determinando multa de R$ 60 mil e perda de um mando de jogo.

Antes disso, a única punição rigorosa de fato por caso de racismo foi a atribuída ao Grêmio após a torcedora Patrícia Moreira xingar de “macaco” o goleiro Aranha em jogo realizado no estádio gremista, em 2014. No total, sete pessoas foram apontadas como responsáveis por xingamentos ao então goleiro do Santos.

O STJD julgou o Grêmio culpado, determinou a exclusão do time da Copa do Brasil, mas depois flexibilizou para a perda de três pontos, o que deu na mesma, pois o tricolor gaúcho acabou eliminado do torneio.

Esse histórico não estimula muitas expectativas quanto à punição de Rafael Ramos ou do Corinthians quando a denúncia chegar ao STJD. A base para um possível julgamento do clube no tribunal é o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD)

Mas, para que o Corinthians venha a sofrer alguma punição, o STJD terá que avaliar o ato como de extrema gravidade, o que acarretaria perda de pontos, perda de mando ou exclusão de campeonato. Pela tradição do tribunal, famoso por acomodar situações em relação a grandes clubes, o caso tende a ir parar na cesta do lixo.

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