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OPINIÃO

Coluna do Gerson: o Paysandu e sua nova aposta no ataque

Dalberto chega para ser o que o Paysandu precisa em seu ataque.

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Imagem ilustrativa da notícia Coluna do Gerson: o Paysandu e sua nova aposta no ataque camera Dalberto é a nova esperança de gols no Paysandu | Reprodução

O PSC tinha oito atacantes em seu elenco. Contratou o 9º ontem. É Dalberto, 27 anos, que disputou algumas partidas da Série B pelo CSA. Tem um histórico de passagens por alguns clubes conhecidos, mas sem maior destaque. A ideia é resolver o problema do ataque, depois que se definiu que Danrlei ainda não tem condições de atuar plenamente.

O outro atacante avançado, Pipico, contratado há dois meses, não emplacou até o momento e perdeu espaço depois de participar de dois jogos. Além dele, o elenco já conta com Marcelo Toscano, Marcelinho, Robinho, Marlon, Dioguinho, Serginho e Alessandro Vinícius.

Dalberto, é bom esclarecer, não é um artilheiro nato. Atua no ataque, mas pelos lados, preferencialmente na direita. O time onde foi mais atacante de área foi o Juventude, pelo qual enfrentou Remo e PSC na Série C 2019. Esteve também, sem maior brilho, no Coritiba, Sport e CSA nas últimas duas temporadas, fazendo 42 partidas e marcando três gols.

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A expectativa é que Dalberto chegue e encontre espaço na equipe montada por Márcio Fernandes. Com jogadores rápidos do meio para a frente, o PSC mostra clara vocação ofensiva, tanto que fez 24 gols nas 14 rodadas da Série C e tem o principal artilheiro da competição (Marlon, 7 gols).

No clube, há a esperança de que Dalberto, mais ou menos como ocorreu com Nicolas, que veio para a Curuzu como um meia-atacante e virou um falso centroavante de qualidade, seja um parceiro mais agressivo para Marlon e Robinho. Toscano, que vem atuando na faixa central, não é um especialista em jogadas de área.

Márcio Fernandes sempre apreciou jogar com bons atacantes de lado. Trouxe Marcelinho, que havia trabalhado com ele no Londrina, mas o jogador não deslanchou. Outra alternativa foi Pipico, de características diferentes, mas os problemas permaneceram.

Na área, o preferido da torcida sempre foi Danrlei, pela raça e os muitos gols, mas acabou perdendo espaço devido aos sérios problemas físicos.

Dalberto vem para reforçar o ataque que vai disputar a fase de grupos da Série C, que define o acesso à Série B. Será necessário, de fato, um time fisicamente mais forte na frente, embora até o momento o sistema de mobilidade que conecta meio e ataque tenha funcionado muito bem.

Leão tem pouco tempo para reencontrar o prumo

As mudanças determinadas pela diretoria do Remo, afastando cinco jogadores (Rodrigo Pimpão, Fernandinho, Kevem, Lailson e Jorge Pazetti) como consequência da derrota para o Atlético-CE, só irão fazer algum sentido se a partir do próximo compromisso o time mostrar o comprometimento cobrado pelo próprio técnico Gerson Gusmão.

Caso a apatia permaneça como marca principal da equipe, como em jogos recentes, ficará claro que as medidas disciplinares foram insuficientes para sanar os problemas internos do clube.

Profissionais devem ter engajamento e dedicação para cumprir com suas obrigações. A meta estabelecida pelo clube na Série C era a conquista do acesso à Série B. Os esforços foram direcionados nessa direção, com o investimento superior à maioria dos demais clubes do campeonato.

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O projeto está fazendo água. A aposta inicial em Paulo Bonamigo mostrou-se equivocada, como na Série B 2021. A correção de rota foi feita, mas precisa se efetivar com Gerson Gusmão. Por enquanto, depois de três jogos, o novo técnico não conseguiu de fato impor seu estilo.

Contra o ABC, domingo, no Baenão, há a necessidade imperiosa de uma vitória. Com 18 pontos ganhos, o Remo precisa conquistar pelo menos mais 10 para se classificar à próxima. Para isso, terá que vencer os três compromissos em casa e empatar contra os Botafogos (PB e SP), fora.

A luta a partir de agora é para reduzir o índice de erros ao nível mínimo. Tarefa difícil para um grupo sem identidade, dificuldades de organização e que perdeu o mínimo de entrosamento que tinha com Bonamigo. A diretoria sai em busca de reforços para suprir a saída dos cinco.

Os poucos jogadores disponíveis não se encaixam no perfil buscado pelo Remo. Ou são muito caros ou tecnicamente não têm as características buscadas. O fato é que o crítico setor de meio-campo continua a ser o principal ponto de preocupação. Os meias Albano e Anderson Paraíba não funcionaram e Erick Flores atravessa má fase.

Para completar o rosário de problemas, o ídolo Vinícius vive inferno astral e deve sair da equipe para um período de recondicionamento técnico. Zé Carlos, que defendeu o Águia no Parazão, deve ser o novo guardião, já para estrear domingo. Prova de fogo e missão de alta responsabilidade.

Ganso renasce tardiamente e faz o Flu brilhar

ACopa do Brasil está permitindo, nos jogos das oitavas de final, aquela possibilidade generosa de observar as forças do futebol nacional em um torneio de mata-mata, quando virtudes e defeitos ficam mais expostos.

Pelos jogos que acompanhei, o Fluminense de Fernando Diniz mostra disparadamente o futebol mais rápido, eficiente e objetivo, sem deixar de ser muito bonito de ver. Com apenas um craque em campo: Ganso.

Aos 32 anos, o meia-armador paraense está em fase inspirada. Dá passes precisos, faz lançamentos de curva sempre no ponto futuro – e certo. Foi assim anteontem contra o Cruzeiro, quando entortou a marcação e deixou os companheiros na cara do gol várias vezes.

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Não consigo deixar de ter um sentimento dúbio ao ver Ganso desfilar categoria e elegância. Em primeiro lugar, vem a vontade de aplaudir de pé. Em seguida, a constatação de que podem ser as últimas temporadas de um jogador diferenciado, que merecia bem mais.

Talvez nem ele tenha se dado conta disso. Durante uns dez anos, ele praticamente se recolheu a um estilo burocrático, sem brilho, como uma autopunição. Acordou no Flu desde o ano passado e agora se mostra exuberante, sob o comando de Diniz. Antes tarde do que nunca.

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