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OPINIÃO

Coluna do Gerson: atuação ruim frustra torcida do Remo

O time, ainda no G8, vai depender de uma combinação de resultados para passar de fase.

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Imagem ilustrativa da notícia Coluna do Gerson: atuação ruim frustra torcida do Remo camera O time paraense não saiu do empate contra a Aparecidense | Samara Miranda/Remo

O Remo voltou a ser errático, confuso e inofensivo durante a maior parte do jogo com a Aparecidense, ontem à tarde, no Baenão. Cerca de 15 mil azulinos lotaram o estádio para empurrar o time em busca da vitória necessária para deixar a classificação encaminhada. Tudo em vão.

Por 10 minutos, o time até cercou a área e criou duas situações perigosas, com Brenner. Uma pelo alto, mas o cabeceio não pegou em cheio, e outra em lançamento de Paulinho Curuá que o centroavante não conseguiu desviar do goleiro dentro da área.

Depois desses lances iniciais, o time caiu na velha toada dos passes laterais e atropelos nas tentativas de chegar ao ataque. O trio ofensivo não era acionado e, com isso, Brenner e Leandro Carvalho tinham que voltar ao meio de campo para tentar iniciar jogadas.

A Aparecidense passou a controlar as ações no meio-campo, com a presença do experiente meia Felipe Menezes e o meia-atacante Robert. Trocava passes com extrema liberdade, enquanto os volantes do Remo e Erick Flores corriam de um lado a outro tentando conter danos.

A escalação de Flores surpreendeu a todos. O jogador não atravessa boa fase e não funciona como criador de jogadas. Gerson Gusmão insistiu com ele até o início do segundo tempo. Antes, no intervalo, substituiu Anderson Uchoa (que havia ido a nocaute no início da partida) pelo estreante Pablo Roberto em seu lugar. Ainda não foi suficiente para o Remo sair do cerco bem executado pela Aparecidense.

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Com resquícios da era Paulo Bonamigo, o time segue rodando em círculos, avançando pouco e desperdiçando tempo precioso. De vez em quando, a Aparecidense chegava ao ataque e ameaçava. Robert perdeu uma chance cabeceando para boa defesa de Zé Carlos.

Depois, lançado na área, tocou à esquerda da trave com extremo perigo. A saída precisa de Zé Carlos atrapalhou o chute do atacante goiano. O Remo só reagiu em campo quando Soares entrou na equipe substituindo Erick Flores. O meia concentrou a saída de bola com categoria e rapidez, conseguindo movimentar mais os atacantes.

Na esquerda, Tiaguinho havia entrado no lugar de Leandro Carvalho. Na direita, Netto substituiu Bruno Alves. Com essa formatação, o Remo teve 25 minutos de presença forte no campo de defesa da Aparecidense.

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O gol quase saiu em cabeceio de Brenner abafado pela zaga. Em seguida, Renan Castro descolou um lançamento longo rumo à área e Netto desviou de cabeça, quase surpreendendo o goleiro. O mesmo Netto arriscou um chute forte de fora da área e Soares mandou uma bola por cima da trave.

Apesar de ter melhorado na reta final do jogo, o Remo não teve forças para superar a defesa em duas linhas que a Aparecidense armou. O esforço derradeiro não compensou o desperdício de tempo no início da partida.

Ficou a impressão de que Gusmão teria agido melhor escalando Soares e Pablo desde o início, com Netto e Bruno Alves correndo pela direita. Certamente, as oportunidades seriam em maior número.

Ainda no G8, Remo vai depender de combinações

O surpreendente triunfo do Vitória sobre o líder Mirassol não tirou o Remo do G8, mas recolocou o rubro-negro baiano no páreo. Precisa golear o rebaixado Brasil-RS na 19ª rodada. Não é o único sinal laranja no caminho azulino: a Aparecidense jogará em casa contra o Botafogo-PB, que pode se classificar hoje, pois joga em casa contra o Figueirense.

Até o Ypiranga ainda sonha, embora remotamente, com a vaga. Na prática, duas vagas ainda estão em jogo, com quatro times na briga – Remo, Aparecidense, Vitória e Ypiranga.

Mais do que as combinações e cálculos, o que mais ameaça o Remo é o próprio Remo e suas incertezas. Classificar ainda é possível, mas o caminho ficou muito mais difícil.

Papão vence com autoridade e alcança o líder

A grande novidade do confronto entre Altos e PSC, no sábado à noite, foi a “estreia” de Pipico. Sim, o veterano atacante ainda não havia marcado presença na boa campanha que o time faz na Série C. Entrou nos minutos finais, sofreu um pênalti e marcou o primeiro gol com a camisa alviceleste.

Muito festejado pelos companheiros, Pipico também foi elogiado pelo técnico Márcio Fernandes, que viu na boa atuação dele a oportunidade para finalmente se inserir entre as opções para o ataque bicolor.

Além de Pipico, o PSC teve um jogo mais ou menos controlado no primeiro tempo, embora sentindo muita falta da articulação de José Aldo (suspenso). Gabriel Davis, seu substituto, teve desempenho apagado, pouco participando das jogadas de ataque.

Ainda assim, no primeiro tempo, o PSC teve três boas chances para marcar. Duas nos pés de Marlon e outra em cobrança de falta por Robinho. O problema é que não havia constância na busca pelo gol. O time errava muito, quase tanto quanto o Altos, virando o primeiro tempo no 0 a 0.

Depois do intervalo, João Paulo entrou para reforçar a meia-cancha e Marlon apareceu mais nas ações pela esquerda, acompanhando o lateral Patrick Brey. O PSC passou a tocar melhor a bola e foi envolvendo o Altos.

Quase fez um gol com Robinho, mas descuidou e permitiu que o Altos chegasse com extremo perigo com Elielton e Paulo Rangel. Logo em seguida, porém, veio o gol tranquilizador. Robinho cobrou falta, em curva, para cabeceio perfeito de Genilson.

Com a vantagem, o PSC assumiu o controle das ações. A jogada com Pipico, que havia substituído Dalberto, foi uma das boas tentativas junto à área. Ele invadiu e foi derrubado pelo goleiro Rafael. Marlon bateu o pênalti e fez seu 10º gol no campeonato – voltou a ser o artilheiro isolado.

No finalzinho, Pipico aproveitou rebote do goleiro para deixar o seu. O placar não refletiu os erros cometidos pela equipe principalmente no primeiro tempo, mas atesta o excelente momento vivido pelo Papão. Com 33 pontos, encostou definitivamente no líder Mirassol.

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