Muitos sonhos são interrompidos de forma cruel. Para um jogador do futebol argentino, por exemplo, a vida custou cerca de R$30 reais.

Assassino do ex-jogador Diego Mosca, assassinado em novembro de 2020, Roberto Francisco Cataldo foi condenado à prisão perpétua na Argentina pelo crime.

Em sua declaração final, o chefe da Promotoria de Homicídios, Fernando Guzzo, solicitou essa pena para Cataldo, para que não houvesse dúvidas sobre a autoria do crime. Além disso, ressaltou que o réu matou Mosca para roubar "600 pesos (cerca de R$ 30,00) e um celular que não era o mais novo". 

“Diego Mosca foi assassinado a sangue frio em via pública. Nada do que Cataldo diz é consistente com as provas apresentadas. Mosca estava esperando o ônibus e decidiu se defender instintivamente. Está filmado. O acusado diz que não queria matá-lo, mas atirou nele duas vezes no peito à queima-roupa. Não foi um acidente porque ele tentou roubar os pertences do Mosca e, uma vez que ele não conseguiu, ele o matou para conseguir sua impunidade”, afirmou Guzzo.

Cataldo foi preso em novembro do ano passado após uma investigação que analisou as imagens das câmeras próximas ao local do assassinato de Mosca, às quais se juntou o depoimento de testemunhas oculares e algumas provas deixadas pelo criminoso. Os objetos encontrados foram submetidos à análise do Laboratório de Impressões Genéticas do Ministério Público e o resultado do DNA foi positivo para Cataldo.

Mosca jogou por várias equipes nos 2000 e era bem conhecido no cenário esportivo. Passou por Luján, Gimnasia y Esgrima e Maipú, entre outros clubes.

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