A Fórmula 1 e a FIA anunciaram neste sábado (26) que o GP da Arábia Saudita será realizado neste domingo (27) no Circuito Urbano de Jeddah conforme o programado.
Na última sexta (25), uma base petrolífera localizada a 11,2 km do circuito foi bombardeada. O depósito da Aramco, que é patrocinadora da F1 e da equipe Aston Martin, foi alvo de um ataque a míssil. O grupo houthis, do Iêmen, país que está em guerra contra uma coalizão liderada pela Arábia Saudita e apoiado pelo Irã, assumiu a responsabilidade pela ação.
"Após o incidente amplamente divulgado que ocorreu em Jeddah na sexta-feira, houve uma ampla discussão entre todas as partes interessadas, as autoridades do governo saudita e as agências de segurança que deram garantias completas e detalhadas de que o evento é seguro", disseram a categoria e a federação, em nota.
"Foi acordado com todas as partes interessadas para manter um diálogo claro e aberto durante todo o evento e para o futuro." Já era madrugada de hoje na Arábia Saudita quando os chefes de equipes confirmaram que os pilotos resolveram seguir adiantar com o GP. A reunião durou quase quatro horas.
A GPDA, a associação que reúne os pilotos, também se manifestou em comunicado.
"Opiniões diferentes foram divididas e discutidas. Tendo ouvido não apenas o comando da F1 mas também ministros do governo saudita que explicaram que as medidas de segurança foram elevadas ao máximo, a conclusão foi que iremos treinar e classificar hoje e correr amanhã. Esperamos que o GP da Arábia Saudita de 2022 seja lembrado como uma grande corrida e não pelo incidente de ontem."
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