"Pare! Você não vê que a estação de metrô está cheia? Pare!", gritou um supervisor exausto enquanto os monitores, vestidos com colete verde, juntavam os braços para conter os milhares de torcedores que saíam do estádio que sediará a final da Copa do Mundo de futebol no Catar.
Enquanto isso, tarde da noite, depois de uma partida de teste para o mundial, que começa em 20 de novembro, quase 78 mil pessoas tentavam deixar o local.
Muitos reclamavam que queriam deixar o local, muitos com crianças, outros reclamavam da falta de água, que não havia no local.
Com o estádio cheio, no intervalo já não tinha mais água, e do lado de fora não havia nada, somente a temperatura de 34 ºC, com sensação térmica maior ainda, por conta da umidade.
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A partida de sexta-feira (9), pela Supertaça de Lusail, entre Al Hilal e Zamalek marcou o evento teste novo estádio de Lusail, o maior dentre as oito praças esportivas construídas para o mundial. Além disso, será o palco da final da Copa do Mundo. De acordo com os organizadores 77.575 passaram pelas catracas do estádio, uma multidão nunca vista antes no Catar.
De acordo com informações da agência de notícias Reuters, quando questionado sobre os problemas iniciais, um porta-voz dos organizadores, o Comitê Supremo de Entrega e Legado, disse que o jogo foi projetado para identificar contratempos operacionais e aprender lições para uma Copa do Mundo "impecável".
"Todas as equipes envolvidas na organização do evento ganharam uma experiência inestimável, que levarão para o torneio deste ano", acrescentou o porta-voz em comunicado.
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