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LICENÇA NÃO REMUNERADA

EUA: brasileira é afastada de liga por não denunciar assédio 

Ela violou o código de conduta da liga ao não cooperar com coleta de informações a respeito de casos de assédio moral e preferências indevidas dadas a algumas jogadoras.

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Imagem ilustrativa da notícia EUA: brasileira é afastada de liga por não denunciar assédio  camera A brasileira Aline Reis de 33 anos é treinadora de goleiras do Orlando Pride. | ( Divulgação )

A brasileira Aline Reis, 33, treinadora de goleiras do Orlando Pride, foi colocada em licença não remunerada pela NWSL (o campeonato profissional de futebol feminino dos Estados Unidos). O anúncio foi feito no site da entidade nesta segunda-feira (10).

Uma investigação conjunta da NWSL e da associação de jogadoras concluiu que ela violou o código de conduta da liga ao não cooperar com coleta de informações a respeito de casos de assédio moral e preferências indevidas dadas a algumas jogadoras. As infrações teriam sido cometidas pela técnica Amanda Cromwell e pela assistente Sam Greene. A brasileira também teria pressionado outras atletas a darem depoimentos favoráveis à dupla, segundo informações da liga.

Aline terá de participar de cursos de treinamento contra discriminação, assédio e bullying e não poderá voltar a trabalhar na liga até que complete todos esses procedimentos. De acordo com comunicado da NWSL, ela terá também de reconhecer o erro e "demonstrar sincero compromisso em modificar seu comportamento".

Como goleira, Aline começou a carreira no Guarani e atuou por cinco anos nos Estados Unidos antes de ser contratada pela Ferroviária, em 2016. Meses depois, foi convocada para ser parte da seleção brasileira na Rio-2016. Ficou na reserva de Bárbara. Ela também foi campeã da Copa América de 2018 e esteve com o elenco na Copa do Mundo da França, em 2019.

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A investigação começou em outubro do ano passado para averiguar casos de abusos de autoridade cometidos por "pessoas em posição de autoridade" no Orlando Pride. Em março deste ano, a liga concluiu que as denúncias contra Amanda Cromwell e Sam Greene eram procedentes. Ambas receberam advertências por escrito. A técnica foi informada de que teria de passar por um curso de liderança.

Dois meses mais tarde, a NWSL e a associação de jogadoras foram informadas de que a treinadora e sua assistente estavam adotando medidas de retaliação contra atletas que elas acreditavam terem tido participação na denúncia inicial, no que seria outra violação das regras da liga. Houve informações de que elas tentavam negociar algumas dessas jogadoras e criaram um clima de medo no elenco.

Amanda Cromwell e Sam Green tiveram os contratos rescindidos pelo Orlando Pride e não podem voltar a trabalhar na NWSL sem a aprovação de Jessica Berman, comissária da liga.

A reportagem não conseguiu contato com a atleta para comentar sobre o caso.

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