O campeão paralímpico Oscar Pistorius teve seu pedido de liberdade condicional negado nesta sexta-feira pela Justiça da África do Sul. Ele cumpre pena de 13 anos e cinco meses de prisão pelo assassinato de sua então namorada Reeva Steenkamp.
Medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004 e Pequim-2008, Pistorius pediu a liberdade condicional após ter supostamente cumprido metade da pena de prisão. Ele argumentava ainda que havia sido reabilitado no período.
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O conselho responsável por analisar o caso, porém, negou o pedido por discordar de que o tempo mínimo de detenção exigido pelo Departamento de Serviços Penitenciários tenha sido atingido pelo ex-atleta.
Ainda nesta sexta-feira, os pais de Reeva disseram acreditar que o ex-atleta está mentindo sobre o assassinato - a versão da defesa sustenta que Pistorius teria confundindo a namorada com um ladrão e, por isso, atirado contra ela dentro de casa - e também se opuseram à liberdade condicional.
“A menos que ele confesse, eles não acham que Pistorius está reabilitado. Ele é o assassino da filha deles. Para eles, é uma sentença de prisão perpétua”, declarou a advogada dos pais da vítima, Tania Koen.
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Poucos meses antes do assassinato, Pistorius era visto como uma inspiração, principalmente na África do Sul, ao correr os 400 metros na Olimpíada de Londres, em 2012, tornando-se o primeiro amputado duplo a competir nos Jogos Olímpicos. Ele ficou conhecido como o Blade Runner pelas próteses de fibra de carbono.
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