Em jogo pouco inspirado, especialmente no primeiro tempo, os tetracampeões Estados Unidos ficaram no 0 a 0 com a estreante Portugal e avançaram às oitavas de final da Copa do Mundo feminina com a pior campanha em sua história.
A norte-americanas terminaram na segunda colocação do Grupo E. Elas conseguiram cinco pontos (uma vitória e dois empates).
Portugal ficou no terceiro lugar, com quatro pontos. Apenas a vitória colocaria as lusas no mata-mata do Mundial.
Foi a pior campanha dos EUA na história da fase de grupos. As norte-americanas nunca tinham somado apenas cinco pontos.
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A edição de 2011, até o momento, era a única onde as americanas tinham avançado ao mata-mata na segunda colocação. Mesmo assim, elas fizeram seis pontos e chegaram até a final, perdendo para o Japão nos pênaltis.
A Holanda goleou o Vietnã e ficou com a primeira colocação do Grupo E. Os Estados Unidos, além da vitória, precisariam tirar a diferença no saldo de gols.
Agora os EUA aguardam a definição do Grupo G, que conta com Suécia e Itália. O jogo das oitavas de final será no domingo (6).
Como foi o jogo
EUA criaram, mas pararam na marcação de Portugal e na boa atuação de Inês Pereira. Em busca da vitória para avançar na primeira colocação do grupo, os Estados Unidos fizeram o esperado e foram para cima da seleção portuguesa. Elas, porém, tiveram dificuldades para se livrar das europeias e, quando conseguiam, viram a goleira Inês levar a melhor.
Portugal encontrou espaço, mas tropeçou nos próprios erros. As portuguesas terminaram o primeiro tempo com mais posse de bola que as norte-americanas, exploraram especialmente jogadas em velocidade, mas pecaram no último passe e na finalização.
EUA tiraram espaços e encaixaram o jogo contra as portuguesas, mas nada de gols. As americanas voltaram para o segundo tempo mais organizadas, com marcação alta e forçando o erro de Portugal. A mudança surtiu efeito e os EUA passaram a controlar o jogo, mas não conseguiram movimentar o placar.
Apesar da pressão dos EUA, quem ficou muito perto do gol foi Portugal. Já nos acréscimos, Ana Capeta conseguiu uma rara escapada em velocidade, mas parou na trave.
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