Após 14 meses atrás das grades, Daniel Alves teve seu pedido de liberdade provisória aceito, mas enfrenta um desafio financeiro considerável: pagar uma fiança superior a R$ 5 milhões. A decisão judicial, que não é definitiva, atende ao pedido do ex-jogador do Barcelona e Seleção Brasileira, após terem sido negados ao menos cinco pedidos de habeas corpus. No entanto, mesmo diante da possibilidade de liberdade, Daniel terá que cumprir uma série de medidas, incluindo a entrega de seus passaportes.
A surpresa veio com a negativa da família de Neymar em ajudar financeiramente, ao contrário do que ocorreu em situações anteriores. Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro contra uma jovem em uma boate na Espanha no final de 2022, o que desencadeou sua detenção em janeiro de 2023.
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A questão que se coloca é por que Daniel Alves não recorre ao seu próprio patrimônio para pagar a fiança exigida pela Justiça de Barcelona, especialmente considerando que seu valor patrimonial é significativamente superior à fiança estipulada?
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De acordo com informações divulgadas, o ex-jogador possui um patrimônio estimado em 60 milhões de euros, equivalente a quase R$ 325 milhões. Entretanto, parte significativa desse montante se encontra indisponível devido a um processo judicial movido por sua ex-mulher, Dinorah Santana, que pleiteia pensão alimentícia para seus filhos.
VALORES BLOQUEADOS
Os advogados de Dinorah afirmam que não há processo relacionado ao patrimônio de Daniel Alves, mas o jogador enfrenta também bloqueios de valores na Espanha, devido a uma dívida de 500 mil euros (quase R$ 3 milhões) com o Ministério da Fazenda espanhol.
Além disso, existe uma expectativa de ressarcimento por parte do Fisco espanhol a Daniel Alves no valor de 1,2 milhão de euros (quase R$ 6,5 milhões), decorrente de uma ação movida pelo ex-atleta em discordância com a tributação sobre valores cobrados por seu agente entre 2013 e 2014, quando atuava pelo Barcelona.
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