Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 estão cada vez mais próximos, e a cerimônia de revezamento da tocha olímpica continua a encantar espectadores ao longo de seu trajeto pela França. Na última terça-feira (18/6), a tocha realizou um feito impressionante ao permanecer acesa mesmo ao ser submersa nas águas do Mar Mediterrâneo.
Em entrevista ao portal Metrópoles, o professor de física Diego Borges explicou como é possível que a chama da tocha olímpica se mantenha acesa debaixo d'água.
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Segundo Borges, a tocha utiliza combustão a gás, um processo que não é afetado pela água devido à baixa energia de ativação de certos combustíveis. A pira olímpica está equipada com quatro lampiões, cada um capaz de manter a chama por até 15 horas. Quando o gás de um lampião se esgota, outro assume, garantindo que a chama nunca se apague.
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TRADIÇÃO E TECNOLOGIA
O revezamento da tocha olímpica, tradição que começou nos Jogos de Berlim em 1936, tem sido continuamente aprimorado para resistir a elementos naturais como vento e chuva. Esse mesmo desenvolvimento tecnológico permitiu que a tocha também enfrentasse a água. A primeira vez que a chama olímpica mergulhou foi durante os Jogos de Sydney em 2000, onde ficou submersa por três minutos.
Nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi em 2014, a tocha voltou a impressionar ao ser conduzida por mergulhadores profissionais a 13 metros de profundidade no Lago Baikal, na Sibéria. Esses feitos demonstram a engenhosidade e o simbolismo de perseverança e resistência que a tocha olímpica representa.
Enquanto a tocha segue seu percurso pelo território francês, a expectativa pelos Jogos Olímpicos de Paris 2024 cresce, trazendo consigo o espírito de união e celebração que caracteriza este evento global.
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