Isaquias Queiroz, canoísta brasileiro de 30 anos, conquistou a medalha de prata na prova final do C1 1000 metros da canoagem de velocidade nas Olimpíadas de Paris 2024. Esta é a quinta medalha olímpica de sua carreira, somando-se às duas pratas e um bronze em 2016, além de um ouro em 2020.
Isaquias, atual campeão olímpico da modalidade, foi à França para disputar duas provas. Apesar de não conseguir pódio no C2 500 metros ao lado de Jacky Godmann, ele garantiu a prata no C1 1000 metros com uma arrancada incrível nos últimos 250m de prova, reafirmando sua posição como um dos principais nomes do esporte no Brasil.
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Com esta conquista, Isaquias se junta a Beatriz Souza e Rebeca Andrade como medalhistas do Brasil nos Jogos de Paris. Sua rivalidade com o alemão Sebastian Brendel, que inspirou o nome de seu filho, continua sendo uma das mais marcantes na canoagem.
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O brasileiro completou a prova em 3min44s33, garantindo a segunda colocação. O ouro foi para Martin Fuksa, da República Tcheca, com o tempo de 3min43s16, enquanto o bronze ficou com Serghei Tarnovschi, da Moldávia.
ARRANCADA NOS ÚLTIMOS METROS
Isaquias largou forte e se manteve entre os três primeiros nos metros iniciais, mas caiu para a quinta colocação ao longo do percurso. Nos últimos 500 metros, ele se recuperou, subindo para o terceiro lugar antes de ultrapassar Tarnovschi para garantir a medalha de prata.
Fuksa, o líder da prova, cruzou a linha de chegada à frente do brasileiro e conquistou o ouro, adicionando mais um título à sua carreira já repleta de medalhas em Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo.
ISAQUIAS DESTACOU ALÍVIO APÓS CONQUISTA
Isaquias Queiroz expressou sua felicidade e alívio após conquistar a medalha de prata no C1 1000m da canoagem de velocidade nas Olimpíadas de Paris. Em entrevista ao repórter Pedro Bassan, da TV Globo, o canoísta desabafou sobre os desafios que enfrentou ao longo do ano e o significado especial da medalha.
"É uma sensação de alívio, muita felicidade. Não foi um ano fácil para mim. Essa medalha, para mim, é como se eu tivesse sido campeão olímpico. É um peso que tiro das minhas costas. Muita gente não acreditou em mim, pelos meus resultados nesse ano. Eu estava bem atrás. Lembrei que o Sebastian (filho) pediu o ouro. O ouro não deu, mas fico feliz de subir no pódio e entregar essa medalha para ele, que faz aniversário em agosto, e para toda a minha família. Chegar aqui e ser prata, ser porta-bandeira do Brasil, representar minha Bahia, meu Brasil, obrigado por todo mundo que acreditou em mim. Eu saí de uma modalidade pequena, e hoje o Brasil inteiro sabe do tamanho da canoagem."
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