A cada quatro anos, o mundo inteiro se volta para o maior espetáculo esportivo da Terra: os Jogos Olímpicos. Milhares de atletas, de todas as partes do globo, se preparam por anos para disputar segundos, centímetros e a glória de uma medalha. Porém, além das modalidades tradicionais, as Olimpíadas também são um palco para novas modalidades que buscam seu espaço e reconhecimento. Entre essas, uma modalidade cheia de atitude e raízes culturais profundas fez sua estreia em Paris 2024: o breaking.
No entanto, a modalidade surgida nas ruas dos bairros pobres de Nova York na década de 1970, teve seu futuro olímpico interrompido antes mesmo de completar um ciclo. Com o encerramento do evento no último domingo (11), a modalidade de dança urbana, que foi incluída pela primeira vez, não fará parte do programa olímpico em Los Angeles 2028. A decisão surpreendeu fãs e atletas, marcando o fim de uma participação breve, porém intensa, no cenário olímpico.
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Phil Wizard, do Canadá, fez história ao conquistar a primeira medalha de ouro no breaking, superando o francês Dany Dann na final. O bronze foi para B-boy Victor, dos Estados Unidos. A competição foi marcada por batalhas eletrizantes entre 16 dançarinos, conhecidos como b-boys, que começaram na fase de grupos e avançaram para as rodadas de eliminação direta.
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Durante os Jogos de Paris, o breaking também se destacou nas redes sociais, embora nem sempre de maneira positiva. As performances da B-girl Rachel Gunn, conhecida como Raygun, se tornaram virais, mas não pelos motivos esperados. Suas escolhas de movimentos e a vestimenta da delegação australiana, que fugiu da tradicional moda streetwear, geraram memes e comparações curiosas, como a associação de seus passos a movimentos de cangurus.
Com a decisão de excluir o breaking dos próximos Jogos Olímpicos, resta a incerteza sobre o futuro da modalidade em competições esportivas de grande escala, embora a comunidade do breaking continue a crescer e se fortalecer ao redor do mundo.
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