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PARALIMPÍADAS DE PARIS 2024

Ouros na canoagem e halterofilismo colocam Brasil no Top 5

Tayana Medeiros e Fernando Rufino garantem mais duas medalhas douradas para o Brasil, que quebra recordes e ultrapassa a Itália no quadro de medalhas.

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Imagem ilustrativa da notícia Ouros na canoagem e halterofilismo colocam Brasil no Top 5 camera Fernando Rufino comemora ouro na canoagem, que ajudou o Brasil a assumir a quinta colocação no quadro de medalhas das Paralimpíadas. | Marcello Zambrana/CPB

Em meio a um cenário de superação e desafios, o esporte paralímpico tem se consolidado como um dos maiores exemplos de garra e determinação no mundo. Histórias de atletas que enfrentam barreiras e transformam dificuldades em conquistas não são raras, mas, a cada nova edição dos Jogos Paralímpicos, elas se multiplicam, demonstrando que a força humana vai além dos limites do corpo. Nesse contexto, a delegação brasileira chegou ao último dia dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 no Top 5 do quadro geral de medalhas.

E para tanto, o Brasil já contou com as contribuições de Tayana Medeiros e Fernando Rufino. No halterofilismo (categoria até 86 kg), Tayana levantou 156 kg em sua última tentativa, superando a chinesa Feifei Zheng por apenas um quilo e estabelecendo um novo recorde paralímpico. Já o sul-mato-grossense Fernando Rufino, de 39 anos, garantiu o bicampeonato paralímpico na canoagem, vencendo a prova dos 200m na classe VL2 com o tempo de 50s47, também um novo recorde na história dos Jogos.

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Com esses triunfos, o Brasil superou a Itália no quadro de medalhas, subindo para a quinta colocação. O país acumula até agora 89 pódios, o maior número da sua história em Paralimpíadas, com 25 pratas e 39 bronzes, além dos 26 ouros. Esta foi a segunda participação de Tayana nos Jogos Paralímpicos, melhorando sua posição em relação a Tóquio-2020, onde ficou em quinto lugar.

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CHANCES DE MEDALHA NO ÚLTIMO DIA

No atletismo, a maratona T54 conta com a participação das brasileiras Cristina Vanessa de Souza e Aline dos Santos Rocha, sem competidoras italianas ou ucranianas. Já na T12, Edneusa de Jesus Santos, com o guia Alessandro Santos, defenderá as cores do Brasil, enquanto novamente as rivais italianas e ucranianas estarão ausentes. Esse cenário se repete nas maratonas masculinas, aumentando as chances do Brasil em avançar no quadro de medalhas.

A canoagem também volta a ser palco de disputas acirradas. No caiaque feminino 200m KL1, Adriana Gomes de Azevedo representará o Brasil na semifinal, enfrentando a italiana Eleonora de Paolis. Já no KL3, as brasileiras Mari Santilli e Aline Furado de Oliveira competem contra a italiana Amanda Embriaco, buscando vagas na final.

O halterofilismo, além de Tayana Medeiros, também traz boas perspectivas para a delegação brasileira. Matheus de Assis Silva competirá na categoria masculina até 107kg. Na final masculina acima de 107kg, o ucraniano Anton Kriukov será o único entre os rivais do Brasil a buscar o ouro.

Para manter a quinta colocação, o Brasil precisa garantir mais medalhas de ouro nas provas disputadas ou torcer para que Itália e Ucrânia não subam ao topo do pódio até o fim das competições.

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