No mundo do futebol, onde os holofotes costumam brilhar sobre as grandes jogadas e vitórias memoráveis, algumas situações acabam desviando o foco das quatro linhas para os tribunais. Não são poucos os casos em que atletas de destaque se veem envolvidos em polêmicas fora de campo, transformando sua imagem pública e impactando suas carreiras de maneira inesperada. Recentemente, um novo escândalo abalou o cenário esportivo, colocando mais uma vez a conduta de um jogador em questão, longe dos gramados.
É justamente esse o cenário vivido atualmente por Rafa Mir, atacante do Valencia, de 27 anos, que está enfrentando uma acusação grave de violência sexual que pode mudar drasticamente o rumo de sua carreira. Segundo o jornal local "Levante-EMV", as investigações ganharam um novo desdobramento após a responsável jurídica do caso apontar "incoerências e contradições" no depoimento do jogador, comprometendo ainda mais sua situação junto à Justiça.
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A juíza responsável pelo caso destacou um ponto crítico nas declarações de Rafa Mir: as marcas de hematomas no antebraço esquerdo da vítima. De acordo com o jogador, os ferimentos teriam ocorrido acidentalmente, quando ele "a pegou como se fosse uma criança" antes de empurrá-la para a piscina. No entanto, essa explicação não convenceu a magistrada, que classificou os argumentos como "vagos e genéricos", insuficientes para justificar as evidências apresentadas.
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A denúncia, que tem sido descrita como "coerente e firme", envolve uma série de acusações graves. A vítima, uma mulher de 21 anos, afirma ter conhecido Rafa Mir em uma casa noturna de Valência. Ela acusa o jogador de agressão sexual tanto no táxi a caminho da casa dele quanto na própria residência. Além disso, uma outra mulher, que estava presente no local, denunciou o amigo de Mir, Pablo Jara, pelo mesmo crime, embora tenha admitido ter mantido relações consensuais com ele em um outro cômodo. A divergência entre as duas acabou provocando uma discussão e a posterior expulsão das mulheres da casa.
CONDUTA DAS AUTORIDADES QUESTIONADA
Outro ponto de tensão no caso envolve a conduta das autoridades. A vítima afirma que a polícia municipal demonstrou pouco interesse em investigar as acusações, alegando que os policiais preferiram "manter uma conversa com a intenção de desviar o foco", especialmente quando Rafa Mir estava presente. Segundo ela, quando seu pai foi buscá-la, os agentes teriam minimizado a situação, afirmando "que estava tudo bem e poderiam ir".
Rafa Mir, por sua vez, defende-se dizendo que todas as interações sexuais ocorreram de forma consensual, mas a investigação continua. Atualmente, o atacante está em liberdade condicional, sujeito a medidas cautelares enquanto as investigações prosseguem. O Valencia, clube que defende, optou por suspender o jogador de todas as atividades com o elenco até que o caso seja resolvido.
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