
Oscar Piastri, da McLaren, liderou de ponta a ponta e venceu o GP da China de F1, na madrugada deste domingo (23), no horário de Brasília. Foi apenas a terceira vitória do piloto australiano na carreira, a primeira na temporada.
O britânico Lando Norris, da McLaren, completou a dobradinha da McLaren. George Russell, da Mercedes, em terceiro lugar, completou o pódio - o segundo dele na temporada.
O brasileiro Gabriel Bortoleto terminou a corrida em 17º, à frente do companheiro Nico Hulkenberg (18º). O piloto da Sauber saiu da pista logo na primeira volta e comprometeu o restante da corrida.
Após vencer a corrida sprint, Lewis Hamilton foi apenas o sexto colocado. O heptacampeão mundial perdeu uma posição em relação à largada. A Fórmula 1 volta no dia 6 de abril (domingo), com o GP do Japão. A corrida no Circuito de Suzuka tem início às 2h (de Brasília).
Como foi a corrida
A largada foi ótima para a McLaren e péssima para Max Verstappen. Lando Norris, em 3º, tomou a posição de George Russell, da Mercedes, e assumiu a vice-liderança. O holandês da Red Bull, que largou em 4º, terminou a primeira volta em sexto, perdendo posições para Lewis Hamilton e Charles Leclerc, ambos da Ferrari.
Fernando Alonso abandonou a corrida na quarta volta. Os freios da Aston Martin do piloto espanhol pegaram fogo, e ele não pôde mais continuar.
Na volta 20, a Ferrari pediu para os pilotos trocarem de posição. Lewis Hamilton acatou a ordem e deixou Charles Leclerc, que estava em um ritmo melhor, assumir a quarta posição. O piloto inglês teve um problema na asa móvel.
As McLaren sobraram na pista e praticamente não foram ameaçadas nas duas primeiras posições. George Russell chegou a tomar a posição de Norris após as paradas para trocas de pneus, mas não segurou a dianteira por duas voltas.
A três voltas do fim, Max Verstappen conseguiu recuperar a posição da largada. O holandês, que já havia deixado Hamilton para trás durante as paradas, conseguiu uma bela ultrapassagem sobre Charles Leclerc, para terminar em quarto.
Veja a classificação do GP da China:
- 1 - Oscar Piastri (McLaren)
- 2 - Lando Norris (McLaren)
- 3 - George Russell (Mercedes)
- 4 - Max Verstappen (Red Bull)
- 5 - Charles Leclerc (Ferrari)
- 6 - Lewis Hamilton (Ferrari)
- 7 - Esteban Ocon (Haas)
- 8 - Kimi Antonelli (Mercedes)
- 9 - Alexander Albon (Williams)
- 10 - Oliver Bearman (Haas)
- 11 - Pierre Gasly (Alpine)
- 12 - Lance Stroll (Aston Martin)
- 13 - Carlos Sainz (Williams)
- 14 - Isack Hadjar (Racing Bulls)
- 15 - Jack Doohan (Alpine)
- 16 - Liam Lawson (Red Bull)
- 17 - Gabriel Bortoleto (Sauber)
- 18 - Nico Hulkenberg (Sauber)
- 19 - Yuki Tsunoda (Racing Bulls)
- Não completou
- 20 - Fernando Alonso (Aston Martin)
A corrida de Gabriel Bortoleto
Gabriel Bortoleto saiu da pista ainda na primeira volta. Ele entrou na brita e conseguiu voltar para o circuito, mas na última posição. Ele foi obrigado a levar o carro para os boxes e perdeu muito tempo.
No fim, depois de fazer algumas vezes a melhor volta da pista, Bortoleto conseguiu subir posições. O brasileiro encostou nos carros da frente e aproveitou erros ou problemas de outros pilotos para subir na classificação.
Primeiro, ele ultrapassou o companheiro Nico Hulkenberg, que apresentou um ritmo bem mais lento, apesar de não ter tido intercorrências. Bortoleto aproveitou uma escapada do alemão para tomar a 18ª posição.
Yuki Tsunoda viu uma peça de seu carro ficar solta e foi obrigado a trocá-la nos boxes. Assim, o piloto japonês da Racing Bulls caiu para a última posição que favoreceu Bortoleto.
Punições
A Ferrari assumiu a culpa após ter seus pilotos desclassificados no GP da China. A escuderia italiana emitiu comunicado oficial alegando que "não houve qualquer intenção de obter vantagem" na pista.
Lewis Hamilton e Charles Leclerc perderam os pontos conquistados na pista por problemas técnicos em seus carros, que foram aferidos após a corrida pela FIA.
No caso de Hamilton, que havia terminado a prova em sexto, os comissários viram que o bloco de proteção traseiro do carro estava em um nível considerado abaixo da espessura mínima de 9mm exigida pelos regulamentos técnicos da Fórmula 1 deste ano.
Já a Ferrari de Leclerc, que havia completado a prova em quinto, foi enquadrada por violar o Artigo 4.1 do Regulamento Técnico, por supostamente estar abaixo do peso mínimo, 800 kg, nas verificações da FIA após o GP.
"Após a vistoria pós-corrida da FIA, ambos os nossos carros foram considerados fora dos regulamentos por motivos diferentes. O carro 16 foi encontrado com 1 kg abaixo do peso, e o desgaste do skid traseiro do carro 44 estava 0,5 mm abaixo do limite.
Charles seguiu uma estratégia de uma parada hoje, o que causou um desgaste muito alto dos pneus, resultando no carro ficando abaixo do peso. Com relação ao desgaste do skid do carro de Lewis, calculamos mal o consumo por uma pequena margem.
Não houve qualquer intenção de obter vantagem. Vamos aprender com o que aconteceu hoje e garantir que não cometeremos os mesmos erros novamente. Certamente não era assim que gostaríamos de encerrar o nosso fim de semana no GP da China, nem por nós, nem pelos nossos fãs, cujo apoio a nós é inabalável", afirmou a Ferrari por meio de seus canais oficiais.
A equipe Alpine também foi punida. Pierre Gasly, que terminou o GP da China em 11º, foi desclassificado por irregulares técnicas. Oficialmente, a equipe se limitou a dizer que "aceita a decisão e segue para o Japão", mencionando o próximo GP.
Mundial de Pilotos
Com a vitória, Oscar Piastri assumiu a quarta posição do Mundial de Pilotos, chegando a 34 pontos. São dez a menos que Lando Norris, companheiro de McLaren e líder da competição.
O vice-líder do Mundial é Max Verstappen, da Red Bull, que soma 36 pontos. George Russell, da Mercedes, é o quarto colocado, com 35.
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