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Não é só um joguinho: atletas de time de LoL enfrentam resistência

Rotina de treinamentos exaustiva, longos períodos sem a visita da família e poucos dias de folga. Nem mesmo o cotidiano dos integrantes da Vivo Keyd, um dos mais renomados times de League of Legends no Brasil, é o suficiente para fazer com que os jogado

Rotina de treinamentos exaustiva, longos períodos sem a visita da família e poucos dias de folga. Nem mesmo o cotidiano dos integrantes da Vivo Keyd, um dos mais renomados times de League of Legends no Brasil, é o suficiente para fazer com que os jogadores da equipe sejam reconhecidos como atletas por parte daqueles que acompanham esportes em geral.

A resistência que os membros do cenário profissional de LoL enfrentam nacionalmente e até mesmo no mundo, por vezes, encontra-se até mesmo na família. Em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, que visitou a casa de treinamentos da Keyd, Felipe “Yang” Zhao contou mais sobre o assunto.

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“Hoje em dia, o preconceito diminuiu bastante, mas ainda existe. Meus pais, por exemplo, não entendem tanto, até porque eles são bem ‘das antigas’, não são chegados em tecnologia. Até hoje, às vezes, esbarro em um taxista ou pessoa mais velha e a pessoa fala: ‘queria estar ganhando tal valor para ficar só no joguinho’”, contou o atleta, que joga na posição de toplaner.

Yang também procurou, em si, razões para explicar do porquê tal situação ainda acontece, mesmo que em menor escala. A resposta está na falta de conhecimento dos compromissos profissionais que os jogadores passam diariamente. O atleta, ainda, ofereceu uma solução para o problema.

“É mais porque eles não conhecem nossa rotina e pensam que jogamos o dia inteiro, sem compromisso. Espero que um dia o preconceito possa acabar. Não sei como chegar a esse ponto, mas se a gente começar a incentivar os pais a verem que os filhos não jogam somente por jogar, então esse preconceito pode diminuir bastante”, afirmou.

Veja também: Blog – Arena Multiplayer (Vinicius Zanoni)

A resistência enfrentada não encontra-se somente no reconhecimento do status de atleta: está também na valorização dos eSports como esportes de fato. Sobre isso, Micael “micaO” Rodrigues, também da Keyd, falou à Gazeta Esportiva que a formalização do status de esporte só traria benefícios para os cyberatletas.

“Sendo considerado um esporte acho que traria alguns benefícios para nós, no sentido de legislação, contratos e vistos. Eu considero sim um esporte. Se você considera o xadrez um esporte não tem como você não considera o eSport, porque ambos são baseados na mente”, raciocinou.

* Especial para a Gazeta Esportiva

Fonte: Gazeta Esportiva

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