Paysandu: técnico destaca competitividade interna e torcida acima da média

A partida entre Paysandu e Capitão Poço marcou a retomada do Campeonato Paraense após uma paralisação de pouco mais de duas semanas. E como era esperado, o Papão venceu a Laranja Mecânica por 2x0, com gols de Marlon e Rossi. Após a partida, o técnico Luizinho Lopes falou sobre o que achou da sua equipe em campo.

Panorama do jogo

Durante coletiva, o técnico bicolor destacou o grande volume de jogos impostos pela sua equipe, no qual foram criadas diversas oportunidades nas duas etapas da partida, apesar de um pequeno susto com suscetíveis fiscalizações do Capitão Poço.

“Nós pegamos um adversário que nos incomodou no primeiro tempo. Teve um momento crítico no jogo. Foram duas, três ações ali que o nosso goleiro estava concentrado. Poderia ter um dano maior se ele não tivesse sido tão feliz. Mas tirando aquele momento que eles tiveram aquelas duas finalizações de dentro da área, as outras todas foram muito distantes, sem gerar mais danos ao goleiro. Eu acredito que no primeiro tempo, de maneira natural, nós conseguimos chegar muito no terço final do campo”, disse.

Luizinho afirmou que sentiu a equipe um pouco displicente no primeiro tempo, em relação a algumas jogadas em que a tomada de decisão havia sido equivocada. “No primeiro tempo, eu conversei internamente e vi que estava faltando um pouquinho mais daquela capacidade de estar mais convicto para fazer o gol. Eu senti um pouquinho de displicência e conversei com os atletas em relação a isso”, alertou.

Para o técnico bicolor, "poderíamos ter feito mais gols, mas futebol, quando a bola não bate na rede, às vezes, traz um pouquinho mais de ansiedade. Fizemos dois gols, não sofremos nenhum. A equipe está a 10 jogos de invencibilidade. É importante ressaltar isso”, analisou Luizinho.

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Competitividade interna

O comandante bicolor também aproveitou para destacar a competitividade dentro do elenco alviceleste. “Todo mundo tem que estar atento, tem que estar pronto. São muitos jogos em sequência e é uma dor de cabeça que todo treinador quer ter. Às vezes, um jogador fica um pouquinho mais chateado porque está tendo menos minutos, mas o que eu quero mesmo é ter essa preocupação, passar a noite pensando como eu vou fazer, porque já tem muita disputa, tem competitividade no elenco”, disse.

Luizinho reforça que, com as maratonas de jogos que estão por vir, serão necessárias estratégias para saber montar o time de acordo com o que ele tiver à disposição.

“Daqui a pouco, a depender do jogo, eu vou poder fazer trocas por conta da estratégia, por conta da característica. Isso porque nós vamos ter vários jogadores, no mínimo, dois por posição. Então, isso é importante para nós, tem que gerar competitividade para estar com a equipe forte, são muitos jogos”, esclarece.

Apoio da torcida

Luizinho ressaltou a importância que a Fiel teve no jogo, comparecendo em grande número no Mangueirão. Foram 37.895 torcedores presentes e empurrando o Papão para mais uma vitória no Parazão.

“Quero parabenizar, para que eu não esqueça, a presença do torcedor novamente. Realmente, a torcida do Paysandu é acima da média. Dois jogos próximos e a torcida se fazendo presente. Eu venho falando muito internamente para a gente trabalhar arduamente, para manter esse torcedor aqui dentro. O time fica mais forte, mais pesado, mais robusto”, enalteceu o treinador do Paysandu.