
O técnico Luizinho Lopes segue pressionado no comando técnico do Paysandu, que chegou ao quinto jogo sem vitórias e ao quarto sem marcar gols. Pelo menos o Papão conseguiu pontuar na Série B do Campeonato Brasileiro, após sequência de três derrotas.
Luizinho falou sobre a partida contra o Operário-PR, que terminou empatada por 0 a 0 neste sábado (19). Ele criticou o gramado do Germano Krüger, exaltou o ponto conquistado e ressaltou a importância de vencer em casa.
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"A posse de bola tivemos menos, já vim aqui várias vezes e é a primeira vez que vejo o campo ruim. Hoje estava muito ruim para as duas equipes, dificultando muito. Tivemos menos posse e finalizamos menos, mas buscamos um ponto importante. Temos que pontuar em casa. A equipe do Operário tem muita qualidade. Nossa equipe teve dificuldade com o jogo jogado. Fizemos uma alteração na forma de defender. A nossa equipe suportou bem. O jogo passado começamos bem, depois do gol sentimos o baque. Hoje não faltou transpiração. O envolvimento do grupo, entendendo que precisava de um algo a mais. Fazer dessa dificuldade de logística motivação. Se parar, o carro passa por cima", destacou.
O Paysandu teve cinco mudanças na equipe titular em comparação ao jogo contra a Chapecoense, onde os bicolores perderam por 2 a 0 em pleno Mangueirão. Luizinho falou sobre as mudanças.
"Mudanças táticas, técnicas, rodar o elenco. Todas as equipes com lesões rodam e têm que usar o elenco. Viajamos 24h para chegar aqui sem pisar no gramado, só em aeroporto e hotel. Tem que rodar para não machucar os jogadores. Tivemos dois dias de um jogo para outro, com uma viagem continental no meio", ressaltou.

"Nós queríamos vencer, fizemos mudanças para oxigenar a equipe por uma logística que é a nossa realidade. Nem sequer conseguimos treinar. Não treinamos ontem à tarde por conta de um engarrafamento na BR. Não faltou transpiração. A Série B é isso. Foi importante não tomar gol. Estamos jogando bem, com muita posse. Hoje faltou inspiração e não transpiração", ponderou.
O Paysandu vem sofrendo bastante com a falta de criação, o que prejudica os atacantes. Apesar das dificuldades ofensivas, a equipe não sofreu gols, o que é algo positivo para a sequência.
"Demoramos um pouco a incomodar o goleiro deles. No segundo tempo, tivemos contra-ataques pontuais. O importante foi não tomar gol e conseguir pontuar", comentou.

Agora, Luizinho e o Paysandu focam as atenções no Goiás, adversário da final da Copa Verde. O jogo da volta acontece na próxima quarta-feira (23), às 21h30, no Serra Dourada, em Goiânia. Depois, encara o CRB na Segundona.
"A dificuldade é o pouco tempo de um jogo para outro e precisa oxigenar. A nossa metodologia trabalha todo mundo para todos saberem o que fazer. Vamos precisar mudar a chave para jogar a segunda final do ano. E depois pensar no CRB em casa. Temos que ser mais didáticos possíveis para que os jogadores entendam o que queremos de um jogo para o outro", finalizou.
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