
O que move uma torcida a lotar a arquibancada mesmo diante de uma sequência negativa? Como explicar o apoio incondicional a um time que vive uma fase difícil, sem vitórias e pressionado por críticas? Em meio à frustração e à incerteza, a Fiel Bicolor segue presente.
Foi o que o Paysandu viveu no último domingo (11), na final do Campeonato Paraense. O Papão chegou a vencer o Remo no tempo normal e encerrou a sequência de 10 jogos sem vitórias, mesmo com o bicampeonato não vindo após as penalidades.
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Entretanto, para o técnico Luizinho Lopes, valeu a garra da equipe nas duas partidas da decisão do Parazão, principalmente devido ao apoio da Fiel Bicolor, que lotou o Lado B. No fim, a entrega dos jogadores foi reconhecida e o Lobo deixou o campo aplaudido.
"O Paysandu fez um grande jogo. Fez dois grandes jogos, na verdade. Mas o que mais me impressionou foi a torcida, desde o primeiro momento. Futebol, quando bate, bate pesado. E a torcida aplaudiu no final. Isso é muito valioso, porque viram a garra dos jogadores, sentiram nossa dignidade em campo. No fim, restou a honra, pois entregamos tudo", destacou o treinador.
O Paysandu tem reapresentação marcada para esta terça-feira (13). A priori, Luizinho Lopes segue no comando da equipe, mas a diretoria bicolor deve se reunir nesta segunda-feira (12) para fazer avaliações. De certo, só o jogo contra o América-MG, na quarta-feira (14), às 17h, pela Série B.
"Não faltou paixão, intensidade e entrega. No fim, não fomos campeões, mas temos um trabalho muito grande pela frente na Série B. Recuperar jogadores, contar com outros que estiveram com a gente em tempo recorde. Vamos seguir o trabalho, porque na Série B, cada jogo é uma final", finalizou Luizinho.
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