
Precipitação não é ação. É o que diz o adágio popular. E é baseado nesse dito que o técnico Claudinei Oliveira, em sua chegada à Curuzu, foi logo avisando que só contaria, nos jogos do Paysandu, com jogadores 100% condicionados. A mensagem tem a sua razão de ser. Afinal de contas, na época do técnico Luizinho Lopes, o ex-treinador bicolor, por força das circunstâncias, acabou tendo de utilizar atletas “meia-boca”, que entraram na equipe sem que estivessem completamente recuperados de lesões. E agora, às vésperas do 1º Re-Pa da Série B do Brasileiro deste ano, Oliveira deve colocar em prática o seu pensamento.
A escalação precipitada dos atletas “meia-boca” acabaram trazendo prejuízo aos próprios jogadores, com retorno ao Departamento de Saúde do clube, e, consequentemente, ao time, com substituições que poderiam ser evitadas nos jogos. Agora, dos dez jogadores que estavam afastados dos treinamentos por conta de lesões variadas, apenas dois ainda não entraram no chamado período de transição, que consiste entre a saída do DS e o recondicionamento físico.
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Os atletas que ainda seguem em tratamento são o lateral-direito Edilson e o volante Dudu Vieira, que estão, definitivamente, fora de cogitação para o grande clássico. Por outro lado, o goleiro Matheus Nogueira e o zagueiro Yeferson Quintana, recuperados de contusões na panturrilha, o lateral-direito Bryan Borges e o volante Ramon Martinez, com problema na coxa, e o atacante Pedro Delvalle já estão na fase de recondicionamento físico. Eles se juntaram aos zagueiros Lucca e Maurício Antônio e ao atacante Edinho, que já haviam iniciado o processo um pouco antes.
Os casos de Edilson e Dudu Vieira são de recuperação um pouco mais demorada, conforme informou, ontem, a assessoria bicolor. O volante sofreu um corte no tendão de Aquiles da perna esquerda, chegou a voltar a jogar ainda com os pontos no local, mas acabou agravando a situação. Os médicos do clube deram duas opções ao atleta: esperar pela cicatrização do local ferido ou se submeter a uma cirurgia. Vieira optou pela cicatrização, que leva algum tempo. Dependendo do estado de recuperação dos atletas em transição, com exceção de Edinho, que não joga há bastante tempo, de repente o treinador pode utilizar alguém da relação no clássico do final de semana.
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