
O presidente do Paysandu, Roger Aguilera, esteve nesta quarta-feira (13) no Rio de Janeiro para uma reunião com Samir Xaud, presidente da CBF, e Ricardo Gluck Paul, mandatário da FPF e vice da CBF. O objetivo era solicitar o adiantamento das cotas da Copa do Brasil 2026, recurso que seria usado para quitar o transfer ban.
Apesar do encontro, a Confederação Brasileira de Futebol não deu resposta imediata. "Nem sim, nem não", resumiu uma fonte ligada à diretoria. A entidade apenas se comprometeu a analisar a possibilidade do pedido, deixando o clube no aguardo de uma definição.
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A medida busca liberar o registro de reforços já acertados. O Paysandu possui pelo menos três contratações fechadas, mas ainda não anunciou oficialmente nenhuma delas, pois a quitação da dívida junto ao Torreense é condição para registrar novos atletas como reforços para a Série B do Campeonato Brasileiro.

O bloqueio de registros ocorreu devido a uma dívida pelo lateral Keffel. Inicialmente, o clube pagou 50 mil euros (cerca de R$ 304 mil à época) pelos 50% dos direitos econômicos do jogador. Com a permanência na Série B em 2024, o valor total passou a 129 mil euros, aproximadamente R$ 730 mil.
Restam 70 mil euros (cerca de R$ 426 mil) a serem pagos, além de R$ 24 mil referentes a bonificações ao atleta. A expectativa da diretoria é quitar o valor com o adiantamento das cotas, evitando impacto direto no bolso do torcedor e buscando sair da zona de rebaixamento na Segundona.
Roger Aguilera reforçou que o clube fará de tudo para resolver a pendência rapidamente. Enquanto isso, a diretoria mantém o foco na temporada e na Série B, na busca por reforços que fortaleçam o elenco sem comprometer ainda mais as finanças do Paysandu.

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