
O Paysandu chegou ao fim da 23ª rodada em situação crítica na Série B do Campeonato Brasileiro. A derrota em casa e a vitória do Amazonas empurraram o Papão para a lanterna, com apenas 21 pontos. Agora, o primeiro time fora do Z-4 soma 25, abrindo uma diferença que aumenta a pressão na Curuzu.
Segundo projeção da UFMG, as chances de rebaixamento do clube disparam para 73,3%. O número coloca os bicolores como o time mais ameaçado da competição, seguido por América-MG (67,6%) e Volta Redonda (64,8%). Ainda restam 15 rodadas, mas o sinal de alerta já está mais do que aceso.
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O cenário é agravado pela longa sequência negativa. O Paysandu não vence há seis partidas e o rendimento da equipe voltou a cair após um breve período de reação. Sem conseguir engrenar, os pontos desperdiçados podem pesar decisivamente na reta final.
Para piorar, o clube ainda enfrenta o Transfer Ban. Impedido de registrar reforços, o time não pode se reforçar até este momento e a janela de transferências fecha no próximo dia 2 de setembro. A limitação expõe o peso do planejamento equivocado feito pela diretoria no início da temporada.

Em janeiro, o discurso da diretoria era de apostar em um elenco enxuto. O executivo Felipe Albuquerque foi o responsável por montar a base, mas acabou demitido quando os maus resultados se acumularam nas primeiras rodadas da Segundona. A estratégia mostrou-se desastrosa.
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Com a chegada de Carlos Frontini, novos jogadores foram contratados, e o time reagiu. Após um início com 11 jogos sem vencer, o Papão conseguiu emplacar uma sequência de nove partidas de invencibilidade. Parecia a virada de chave, mas a oscilação voltou a assombrar.

Agora, a torcida vê a situação se repetir: um time pressionado, diretoria contestada e uma reta final que promete ser de tensão até a última rodada – se a queda não vier antes. O próximo duelo, contra o CRB, fora de casa, já é encarado como uma decisão pela sobrevivência.
Enquanto isso, o maior rival vive um momento distinto. O Clube do Remo aparece com apenas 0,76% de chances de rebaixamento, praticamente zerando os riscos. A realidade dos azulinos contrasta com a do Papão, que tenta resistir a mais uma ameaça de queda na Série B.
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